A produção do ódio em tempos de guerra: as (re)construções midiáticas da distribuição dos afetos
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v21i3.40554Palavras-chave:
Estudos midiáticos, Precariedade, Produção do ódio, Mídia de Guerra.Resumo
O presente artigo busca evidenciar a (re) produção midiática do ódio em tempos de guerra, sobretudo, quando é utilizada para a regulação dos afetos e construção da desigualdade. O estudo justifica-se, pois é comum que os estudos da comunicação direcionem seus esforços mais às produções discursivas finais do que ao processo de construção da violência. Tal decurso parte do pressuposto que o fazer da desigualdade pela mídia esconde-se nas entrelinhas e, na maioria das vezes, reside mais no que é escondido do que no que é revelado, ou seja, está no abafamento e não na garantia de voz. Para tanto, faz-se necessária uma revisão bibliográfica de autores da antropologia, assim como Judith Butler, Maria Claudia Coelho, Veena entre outros. Por fim, admite-se também a necessidade de uma análise de dois discursos sobre a segunda guerra mundial, o primeiro proferido pelo ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill e o segundo pelo ex-fuhrer Adolf Hitler. Elabora-se a consideração de que, embora desafiador, o estudo colabora com as pesquisas em comunicação a partir do momento em que volta o seu olhar para o processo de construção midiática das precariedades.Downloads
Referências
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