Participação política e debate político-filosófico na era da cultura da virtualidade real: um estudo de caso nos quadrinhos de super-heróis
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v8i1.24642Palavras-chave:
Ação social. Debate político-filosófico. Entretenimento. Quadrinhos.Resumo
Analisamos, neste artigo, como preconceitos herdados do Iluminismo, a exemplo da idéia de que só há mudança política quando há participação efetiva da maioria e a oposição radical diversão/entretenimento versus manifestação política e reflexão filosófica, representam um embotamento da nova forma de debate político-filosófico engendrada na era atual, chamada de cultura da virtualidade real. Neste período, a sociedade desorganizada, na qual prevalecem as ações movidas por vontades individuais, hedonistas, e não mais pelo impulso associativista, as pessoas engajam-se pontualmente em ações sociais, não separando política de divertimento. Discutimos como, nesse tipo de sociedade, a sensibilização para o agir social é sempre mediada pela fantasia e como mobilização política, por meio dos meios de comunicação, passa a significar a união entre faz-de-conta e pragmatismo na construção das mensagens. Por isso, têm sido mais eficazes que os jornais os quadrinhos, e os fan-zines no estímulo do debate sobre questões fundamentais, não só políticas, mas também éticas e filosóficas.Downloads
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