O poder do Terceiro Setor: a teoria do agendamento às avessas
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v4i1/2.24020Palavras-chave:
Jornalismo. Responsabilidade social. Agenda Setting.Resumo
Entender o papel dos News Promoters na construção social da notícia, com relevância às fontes como um dos fatores-chave na definição do Agenda Setting, a partir da relação de organismos do Terceiro Setor com o jornalismo impresso, é o objetivo central deste trabalho. A luz do conceito de enquadramento, utilizado por Erving Goffman, o autor analisou uma série especial de cinco reportagens sobre o tema Responsabilidade Social das Empresas, publicadas no jornal O Popular, maior jornal de circulação em Goiás, em dias alternados de abril a maio de 2002. A análise de conteúdo das reportagens sobre Cidadania Empresarial evidenciou o enquadramento apriori engendrado pelo Instituto Ethos e reproduzido por O Popular. O estudo de caso concluiu que é preciso recolocar em xeque o poder do jornalismo, tão aclamado pela Teoria do Agendamento, retomando as questões colocados por Mawell E. MacCombs e Donald Shaw, pioneiros nos estudos de agendamento: "são os próprios media a estabelecer a agenda ou estes apenas refletem uma agenda estabelecida pelas suas fontes de informação?"
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