A MATERIALIDADE GEOHISTÓRICA E EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19: REFLEXÕES E ANÁLISES NO CONTEXTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
THE GEOHISTORICAL AND EPIDEMIOLOGICAL MATERIALITY OF COVID-19: REFLECTIONS AND ANALYZES IN THE CONTEXT OF THE METROPOLITAN REGION OF BELO HORIZONTE
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v40i01.63845Resumo
O início do ano de 2020 foi marcado pelo surgimento, na China, da COVID-19, que se espalhou pelo mundo, levando a Organização Mundial da Saúde declarar pandemia. A doença, causada pelo coronavírus, alcançou vários países como Itália, Espanha e EUA, que, diante da morosidade em ações de controle à propagação da contaminação, tiveram seus sistemas de saúde sobrecarregados e colapsados em alguns dias. No Brasil, estima-se que a doença tenha chegado no final de fevereiro, espalhando-se pelos estados em pouco tempo. Nesse processo, foram observadas variadas ações dos diferentes entes governamentais, no que se refere às políticas de combate à COVID-19. Isso significou abordagens diferenciadas, instigando a análise sobre o contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cujas municipalidades adotaram medidas, até mesmo, divergentes. Enquanto na cidade de Belo Horizonte foram determinadas medidas de maior isolamento social, em outros municípios, limítrofes inclusive, a partir de 23 de abril de 2020, houve um afrouxamento de tais medidas. As análises das contaminações e óbitos divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais permitiram algumas inferências sobre a atual situação da COVID-19, na RMBH, sendo possível realizar algumas comparações da pandemia entre Belo Horizonte e o restante do estado de Minas Gerais e, também, no Brasil com o restante do mundo.