TRANSFORMAÇÕES E PERMANÊNCIAS DOS ESTUDOS COMPARADOS NA GEOGRAFIA

Autores

  • Lindberg Nascimento Júnior Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v37i2.49157

Resumo

A utilização da comparação nos estudos geográficos é antiga e foi admitida, no início, como método. Atualmente, ela vem sendo entendida como uma questão metodológica – relativa à escolha deliberada e realizada pelo pesquisador, e por isso, foi reduzida a um procedimento. Com o intuito de contribuir para esse debate, e ao mesmo tempo, oferecer elementos teóricos e metodológicos dos estudos comparados, este artigo discute como o processo de comparação foi submetido a mudanças de estrutura e organização na história da Geografia. Uma vez que as alterações estruturais estão relacionadas aos métodos, a organização se associa aos conceitos de região homogênea, diferenciação de áreas e produção do espaço. Apesar de parecerem fragmentados, sugere-se ser mais interessante conservar os conceitos em constante tensão dialética, ajustando-os às interações que travam entre si, enquanto momentos distintos da totalidade (universalização, particularização e singularização). Desta forma, é possível absorvê-los nos estudos comparados ora evidenciando diferenças ou similaridades, ora destacando generalizações e particularizações. Palavras-chave: Análise geográfica, estudos comparados, história da Geografia.

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Publicado

2017-08-31

Como Citar

NASCIMENTO JÚNIOR, L. TRANSFORMAÇÕES E PERMANÊNCIAS DOS ESTUDOS COMPARADOS NA GEOGRAFIA. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 37, n. 2, 2017. DOI: 10.5216/bgg.v37i2.49157. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/49157. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos