TRANSFORMAÇÕES E PERMANÊNCIAS DOS ESTUDOS COMPARADOS NA GEOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v37i2.49157Resumen
A utilização da comparação nos estudos geográficos é antiga e foi admitida, no início, como método. Atualmente, ela vem sendo entendida como uma questão metodológica – relativa à escolha deliberada e realizada pelo pesquisador, e por isso, foi reduzida a um procedimento. Com o intuito de contribuir para esse debate, e ao mesmo tempo, oferecer elementos teóricos e metodológicos dos estudos comparados, este artigo discute como o processo de comparação foi submetido a mudanças de estrutura e organização na história da Geografia. Uma vez que as alterações estruturais estão relacionadas aos métodos, a organização se associa aos conceitos de região homogênea, diferenciação de áreas e produção do espaço. Apesar de parecerem fragmentados, sugere-se ser mais interessante conservar os conceitos em constante tensão dialética, ajustando-os às interações que travam entre si, enquanto momentos distintos da totalidade (universalização, particularização e singularização). Desta forma, é possível absorvê-los nos estudos comparados ora evidenciando diferenças ou similaridades, ora destacando generalizações e particularizações. Palavras-chave: Análise geográfica, estudos comparados, história da Geografia.Descargas
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