A problemática da mobilidade urbana em Anápolis (GO) entre 2011 e 2018
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v16i1.72359Resumo
A mobilidade urbana apresenta-se, atualmente, como um desafio aos gestores das cidades brasileiras. O crescimento rápido e na maioria dos casos, desordenado, ocasiona problemas urbanos diversos e transtornos à população. Em função do problemático cenário dos aglomerados urbanos brasileiros, com reflexos na mobilidade, em 2012 foi sancionada a Lei Federal 12.587, que instituiu as diretrizes para a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMA), na tentativa de mitigar os problemas, estabelecer normas e procedimentos relativos à mobilidade urbana. A partir dessa linha de raciocínio o objetivo central deste artigo foi apresentar as políticas de mobilidade urbana implementadas em Anápolis – GO, entre os anos de 2011 e 2018, uma vez que terminaram por influenciar as obras implementadas e demandou grandes esforços políticos e financeiros, sob pretexto de melhorias destinadas à população. Os procedimentos metodológicos basearam-se em levantamentos bibliográfico, coleta, sistematização e análise de dados em órgãos governamentais, realização de trabalhos de campo e mapeamentos. A análise mostra que a implementação de políticas públicas destinadas à mobilidade urbana tem contrariado as diretrizes estabelecidas pela PNMU, visto que não foram aplicados conceitos que visassem a dinamização dos modais de deslocamento por meio do transporte coletivo, de bicicletas e locomoção pedonal, ao passo que foi privilegiado o transporte individual motorizado. Além disso, o uso e ocupação do solo em Anápolis foi gestado ao longo de décadas com viés corporativo e evidente benefício a agentes do mercado imobiliário, ampliando a problemática do acesso à infraestrutura, serviços, lazer e mobilidade urbana.
Palavras-chave: Mobilidade urbana; Anápolis (GO); gestão do espaço urbano.
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