Mapeamento geoparticipativo: caminhos para a construção da gestão participativa das águas em tempos de crise hídrica a partir da metodologia 3P
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v14i1.55864Resumo
No contexto de “Crise Hídrica”, há de se perguntar: qual o papel da educação geográfica nesse tópico? As ações humanas influenciaram decisivamente a ocorrência de fatores que resultam na “Crise”. Contraditoriamente, a própria não ação também contribuiu para ela. Como? A alienação e a falta de processos participativos nas escolas, envolvendo desde a consciência do dinamismo formativo dos territórios e a implicação das pessoas na tomada de decisões sobre a gestão de territórios – e das águas – são consideradas “não-ação”. Dessa forma, a imobilidade pedagógica também contribui para esse quadro. Nesse sentido, apresentamos uma metodologia para tratar das questões voltadas à discussão e à análise de bacias hidrográficas por um conjunto de práticas educativas geográficas: 3P reconhecer o Problema (1P), observar a Potencialidade (2P) e ver a Possibilidade (3P) desenvolvida na extensão. Como resultados, analisamos a Microbacia Hidrográfica do Córrego João Gomes Cardoso em Contagem-MG e questões desafiadoras para as ações ligadas aos tempos de aplicação, infraestrutura e defasagem de conhecimento geográfico e tecnológico. Observamos que o 3P tem potencial pedagógico no ensino da Geografia, podendo não apenas auxiliar no entendimento da espacialidade e da dinâmica do território hidrográfico, mas na construção crítica sobre suas transformações.
Palavras-chave: Mapeamento geoparticipativo 3P, gestão das águas, geografia.
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