Maná, carisma e hierofania: compreensões do sagrado para a Geografia da Religião
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v13i2.55773Resumo
O espaço não é a priori. A apreensão dele ocorre em função das espacialidades geográficas. Mas como construímos as concepções de espaço? Por que o categorizamos entre sacralidades e profanidades? Os conceitos de maná, carisma e hierofania, referentes à manifestação do sagrado, direcionam-nos para o entendimento do espaço geográfico como contributo do fenômeno religioso. Assim, nosso intuito é analisar como a formulações desses conceitos foram significativas à consolidação da Geografia da Religião. Para tanto, recorremos aos estudos comparativos dos clássicos de Émile Durkheim: “Formas elementares da vida religiosa” (2008); de Marx Weber: “Sociedade e Religião” (2009); de Mircea Eliade: “O sagrado e Profano” (2010) e de Zeny Rosendahl: “Hierópolis” (2009), entre outros. Numa primeira aproximação pontuamos a existência, a diferenciação e qualificação dos espaços sagrados e profanos defendidas por esses autores. Somente com essas classificações cognitivas o homem dos tempos primordiais conseguiu se localizar e configurar o espaço. Dessa herança passamos a formular os conhecimentos geográficos até chegarmos na Geografia da Religião.
Palavras-chave: Imagens. Espaço Sagrado. Espaço Profano. Hierofania.
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