Entre el racismo ambiental, la pobreza y la resistencia: un estudio etnográfico crítico en un territorio urbano periférico
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v17i2.73945Resumen
El objetivo de este estudio es destacar cómo la población que vive en un territorio urbano periférico experimenta la dificultad de acceso a las políticas públicas y a la garantía de los derechos en contextos marcados por el racismo ambiental y la desigualdad. El foco del análisis es la comunidad de Braúnas en la ciudad de Ribeirão das Neves en Minas Gerais. Las personas han vivido allí durante años en medio de los problemas socio-ambientales causados por una fábrica textil. Se realizó una investigación descriptiva y cualitativa. Se trata de una etnografía crítica y social apoyada en la teoría del racismo ambiental. La etnografía en la comunidad señala que la presencia del Poder Público en el territorio es precaria, inconsistente, no sistemática y marcada por problemas estructurales y coyunturales, además de traducirse en quejas de los ciudadanos, que sufren con la contaminación del curso de agua cercano, causada por los residuos de la empresa textil.
Palabras clave: Desigualdad. Racismo. Políticas urbanas. Sostenibilidad. Etnografía
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