Risco socioambiental à leptospirose humana no Aglomerado Urbano Metropolitano de Curitiba, Paraná-Brasil: uma proposta metodológica apoiada em SIG

Autores

  • Elaiz Aparecida Mensch Buffon Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
  • Francisco de Assis Mendonça Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v13i1.54065

Resumo

O conhecimento das áreas de risco socioambiental à leptospirose humana pode auxiliar no processo de tomada de decisão por gestores. A quantificação e o mapeamento desse risco por meio de um índice sintético possibilitam uma análise integrada da problemática. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo propor e avaliar uma metodologia para o mapeamento do risco socioambiental à leptospirose humana por meio de um índice sintético que considera as vulnerabilidades e a exposição à doença. A proposta foi aplicada no Aglomerado Urbano Metropolitano de Curitiba, visando apresentar uma análise no nível de desagregação intraurbano e intrametropolitano, considerando um cenário de 2007 a 2013. Foram utilizadas técnicas estatísticas associada a cartografia de síntese (análise multicritério, cálculo álgebra de mapas, cálculo de incidência e matriz de cruzamentos), que culminaram nos seguintes resultados: 1) a metodologia se mostrou eficaz para sintetizar um grande número de dados, que possibilitou reduzir fenômenos complexos de inter-relações em mensagens simples e, 2) os maiores índices de risco socioambiental estão localizados tanto em regiões periféricas, especialmente nas áreas de conurbação, como, em regiões pericentrais, que representam bolsões de pobreza, especialmente na cidade de Curitiba.
Palavras-chave: Saúde humana; Vulnerabilidades; Exposição; Análise espacial; Cidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-04-20

Como Citar

MENSCH BUFFON, E. A.; MENDONÇA, F. de A. Risco socioambiental à leptospirose humana no Aglomerado Urbano Metropolitano de Curitiba, Paraná-Brasil: uma proposta metodológica apoiada em SIG. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 44–61, 2019. DOI: 10.5216/ag.v13i1.54065. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/54065. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos