Fantástica fada fabulosa: a trans-artisticidade por novas pedagogias de gênero para as infâncias
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v10i1.79536Resumo
Dialogando com conceitos relativos às questões de gênero e à educação infantil, propondo uma ideia de trans-artisticidade, o presente artigo apresenta e analisa o espetáculo solo “Fantástica Fada Fabulosa”, de Armando AZVDO, enquanto um trabalho artístico que entretém, comunica e propõe reflexões sobre novas pedagogias de gênero para crianças, e também para adultos, num contexto social em que ainda impera a máxima de que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”. Utilizando-se do universo lúdico dos contos de fada, trans-artisticamente integrando Circo, Teatro e Dança, o espetáculo foi produzido em 2023 sob financiamento e apoio institucional da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a partir do edital de experimentação artística Pibexa 2023, assim como foi também contemplado pela Bolsa de Mobilidade Artística 2023 da FUNARTE, órgão ligado ao Ministério da Cultura do Governo Federal. Aqui, além de refletir sobre as temáticas suscitadas pelo espetáculo, trataremos do seu processo de desenvolvimento, analisaremos a sua dramaturgia e por fim o seu potencial de impacto pedagógico e social a partir do compartilhamento das impressões de pessoas crianças e adultas, educandas e educadoras, que assistiram ao trabalho e logo após nos cederam ricos depoimentos para um vídeo documental produzido a partir do financiamento da FUNARTE.
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