Medicinas Ameríndias e Performatividades Xamânicas nas Artes da Cena Expandida

A estética da existência como contrapeso à normatividade capitalista

Autores

  • Carlos Henrique Guimarães Universidade Federal da Paraíba, UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil, carlos.henrique.guimaraes@academico.ufpb.br

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v8i2.74373

Resumo

Os múltiplos saberes ameríndios guardam enorme riqueza sob seus segredos e para se obter as licenças necessárias para adentrar seus mistérios, é preciso, primeiramente, permitir-se experimentar uma perspectiva de mundo mundo bastante diferente das que as culturas ocidentais nos ensinam, deslocando paradigmas a respeito dos modos de subjetivação, de vida e de produção de conhecimento. As culturas originárias do Brasil bebem suas referências sobre vida, arte e educação diretamente das fontes das florestas; com frequência seus saberes advém de experiências xamânicas provocadas pelos efeitos de suas plantas medicinais. Este trabalho apresenta reflexões sobre as possibilidades de aprendizado e de fruição artística sob uma perspectiva ameríndia, partindo de uma pesquisa performativa teórico-prática, denominada práticas xamânicas de si, em que o autor vivencia rituais com ayahuasca e outras medicinas ameríndias deslocando seus paradigmas a respeito da arte e da vida, trabalhando poéticas que apontam horizontes performativos acerca da estética da existência.

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Publicado

2023-06-20

Como Citar

GUIMARÃES, C. H. Medicinas Ameríndias e Performatividades Xamânicas nas Artes da Cena Expandida: A estética da existência como contrapeso à normatividade capitalista. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 8, n. 2, p. 115–152, 2023. DOI: 10.5216/ac.v8i2.74373. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/74373. Acesso em: 22 nov. 2024.