Cinestesia: Sentidos corporais e percepção em um processo criativo na dança

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DOI :

https://doi.org/10.5216/ac.v10i1.78143

Résumé

Esta pesquisa teve como objetivo analisar como integrantes do Grupo Rascunho de dança experienciaram as propostas de ampliação da experiência sensorial e da percepção de si ao longo da montagem do espetáculo Cinestesia (2022). Com abordagem qualitativa, exploratória e interpretativa, os dados da pesquisa, produzidos nos encontros do grupo, foram registrados em áudio, vídeo, diário de bordo e articulados com a literatura de referência. Como resultado, observamos o desenvolvimento de um modo cinestésico de atenção – que envolveu propriocepção, sistema vestibular, visão e pele – e o surgimento de padrões de movimento não usuais. Notamos ainda que os corpos se tornaram mais resilientes em relação ao espaço e que houve aumento da sensação de vitalidade

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Juliana Silveira, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil.

Artista da dança, diretora, professora do Departamento de Artes e Humanidades da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em Artes da Cena pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com participação no Programa Doutorado Sanduíche no Exterior (bolsa CAPES). Mestre em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bacharel e Licenciada em Filosofia pela UFMG. Educadora do Movimento Somático pela School for Body-Mind Centering™. Coordenadora do Grupo Rascunho.

Hester Paes de Freitas, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil.

Graduanda em Dança pela Universidade Federal de Viçosa. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq (2021-2022) para realização desta pesquisa. Integrante do Grupo Rascunho, onde desenvolve trabalhos de pesquisa, extensão, criação em dança contemporânea e contato-improvisação. Possui formação em balé clássico, dança contemporânea e jazz. Professora de balé clássico. Participante de festivais de dança nacionais e internacionais.

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Publié-e

2024-11-20

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SILVEIRA, J.; PAES DE FREITAS, H. Cinestesia: Sentidos corporais e percepção em um processo criativo na dança. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 10, n. 1, p. 436–482, 2024. DOI: 10.5216/ac.v10i1.78143. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/78143. Acesso em: 23 nov. 2024.