ECOPERFORMANCE LANGUAGE OF THE EARTH

A transgressive proposal of dance as ecology and decolonial epistemology

Authors

  • Juliana Maria Greca Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Curitiba, Paraná, Brasil, julianagreca@professores.utfpr.edu.br
  • Daniela Kuhn Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Curitiba, Paraná, Brasil,danielakuhn72@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v9i1.76142

Abstract

Based on the terms joyful militancy and/or joyful activism, proposed by Silvia Federici, we share the theoretical-practical overlaps related to the creation of the Ecoperformance film Language of the Earth. Considering Rogério Haesbaert's approach to the body-territory of the earth and the territory-body of people, we created this film mobilized by decolonial epistemologies and we claim the transgression of the colonialities of power instituted on bodies, especially the bodies of women and the earth. The article is organized with the aim of sharing and mobilizing methodological/ecological transdisciplinary paths. To do so, we describe our arguments and bodily experiences as part of the creative process and theoretical foundation. Dance is presented as a revolutionary pleasure constituted in the political potential of art and we propose, Language of the Earth, as an Ecoperfomance because we understand that its processes of creation and fruition act as a bodily technology of resistance, configuring a guardian dance of ancestral knowledge that resists patriarchy, capitalism, and, more recently, the neoliberal project. In the face of so much devastation, we dance to revitalize exhausted worlds and we invite the reader to let themselves be danced by the question: how to access, protect and/or (re)know bodies, and lives, in their erotic and creative drive?

 

Keywords: political art; body technology; feminisms; ancestry.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Juliana Maria Greca, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Curitiba, Paraná, Brasil, julianagreca@professores.utfpr.edu.br

Juliana Maria é artista-docente de dança, coordenadora do Links-Núcleo de dança UTFPR. Mestre em Artes pela UDESC e doutoranda em Tecnologia e Sociedade pela UTFPR. Desde 2013 é docente na UTFPR, atuando no Departamento de Filosofia e Ciências Humanas. Investiga metodologias (contemporâneas) de ensino da dança, alinhando-as às perspectivas da Educação Popular. Atualmente se dedica a problematizar a produção em dança contemporânea com intuito de compreender, articular e fomentar criticamente a dança como produção cultural contra-hegemônica

Daniela Kuhn, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Curitiba, Paraná, Brasil,danielakuhn72@gmail.com

Daniela Kuhn é artista-docente, coordenadora do Links-Núcleo de dança UTFPR.  Bacharela e licenciada em Dança (UNICAMP), mestre em Artes Corporais (UNICAMP), doutora em Tecnologia e Sociedade (UTFPR). Docente do curso de bacharelado em Educação Física da UTFPR. Desde 2019 atua como coordenadora e artista do projeto de extensão “Mulheres que Dançam: corpo e autoconhecimento”, investigando, movendo e criando no corpo metodologias que propiciem rupturas dançantes para a pulsão de vida.

References

ANDALZÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza/ Rumo a uma nova consciência. In HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019. (p.323-339).

ARAÚJO, Miguel Almir Lima de. Os sentidos da sensibilidade: sua fruição no fenômeno do educar. 1ª ed. Salvador: EDUFBA, 2008.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, ANPEd. n. 19, p.20-28, Abr. 2002.

CABNAL, Lorena; ASCUR – Las Segovias. Feminismos diversos: el feminismo comunitário. España, ASCUR – Las Segovias, 2010.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del hombre editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. (p.09-24)

CORRADINI, Sandra. Corporeidade ecocêntrica e dramaturgia expandida em videoecoperformance: dança, ecologia e cognição. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 26, p. 84–113, 2022. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.38753. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/38753. Acesso em: 2 dez. 2023.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020. (p.120-138).

FEDERICI, Silvia. Ir más allá de la piel: repensar, rehacer y reivindicar el cuerpo en el capitalismo contemporáneo. Trad. Aránzazu Catalán Altuna. Madrid: Traficantes de sueños, 2022a.

FEDERICI, Silvia. Reencantando o mundo: feminismo e a política dos comuns. Trad. Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2022b.

HAESBAERT, Rogério. Do corpo-território ao território-corpo (da terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia. Niterói, vol.22, n. 48, p. 75-90, 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2020.v22i48.a43100. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/43100/24532. Acesso em: 15 jan. 2023.

LEPECKI, André. Planos de composição. In: GREINER, Christine; ESPÍRITO SANTO, Cristina; SOBRAL, Sonia. (Orgs). Cartografia: Rumos Itaú Cultural Dança 2009-2010. São Paulo: Itaú Cultural, 2010. p. 12-20.

LUME & PPG Artes da Cena. XI Simpósio Internacional Reflexões Cênicas Contemporâneas. Campinas: LUME e PPG Artes da Cena IA, 2022. Vídeo (3h:17min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a8wZHlG-W04 Acesso em: 02 dez. 2023.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del hombre editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. (p.127-168)

MARQUES, Isabel. Dança no contexto: uma proposta para educação contemporânea. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação da USP, 1996.

MARQUES, Isabel. O artista/docente: ou o que a arte pode aprender com a educação. Ouvirouver, Uberlândia, v. 10, n. 2, p. 230-239, jul./dez. 2014.

PATZDORF, Danilo. Artista-educa-dor: a somatopolítica neoliberal e a crise da sensibilidade do corpo ocidental. In. Urdimento, Florianópolis, v.1, n.40, p.1-28, mar/abr, 2021.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y Modernidad-racionalidad. In: BONILLO, Heraclio (org). Los conquistados. Bogotá: Tercer Mundo Ediciones; FLACSO, 1992. (p. 437-449)

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Clacso: Buenos Aires, 2005, in: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/sur-ur/20100624103322/12_Quijano.pdf

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In MENEZES, Maria Paula; SANTOS, Boaventura de Souza (orgs). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009. (p. 73-117)

RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino-pesquisador-intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro: Funarte, 1997.

SILVA, Reginaldo Conceição da. Na gira da umbanda: exercício etnográfico sobre expressões de afrorreligiosidade na “fronteira” e no Terreiro da Cabocla Jurema em Tabatinga, Amazonas. Orientadora: Rosa Elizabeth Acevedo Marin. Dissertação (mestrado). Programa de pós-graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Maranhão, 2015.

Published

2023-12-10

How to Cite

GRECA, J. M.; KUHN, D. ECOPERFORMANCE LANGUAGE OF THE EARTH: A transgressive proposal of dance as ecology and decolonial epistemology. Art on Stage Journal, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 241–279, 2023. DOI: 10.5216/ac.v9i1.76142. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76142. Acesso em: 12 may. 2024.