Terreiro da infância
artes integradas na cena da universidade
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v10i2.79543Resumo
Resumo
O presente artigo é um relato de experiência crítico e reflexivo acerca do espetáculo: Crianças... ou Nossas Infâncias Inventadas! (2012). O objetivo é apresentar e analisar um dos principais trabalhos do Coletivo Integrado de Artes Terreiro da Infância, abordando o método, a metodologia e os elementos poéticos constitutivos no processo de montagem, tais como: a memória, a imagem, a imaginação, o imaginário. A partir das notações da direção e dos diários de bordo de dois dos atores e duas das atrizes, pudemos retomar as discussões aqui apresentadas. Acreditamos que expor o trabalho à apreciação escrita, é uma forma de colaborarmos com: novas formas de criação de dramaturgias para a infância; outras maneiras de conceber narrativas infanto-juvenis para crianças; e pautar a relevância dos aprendizados com a infância e com as crianças nos processos de ensino nas licenciaturas em artes da cena, especialmente.
Palavras-chave: Artes Integradas; Criação coletiva; Crianças; Memórias de Infância
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