BATUQUE NO CAMPUS

pedagogia e espiritualidade

Autores

  • Marianna Francisca Martins Monteiro Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v6i2.66744

Resumo

Nesse artigo pretendo refletir sobre o espaço das expressões afrodiaspóricas no ensino das Artes Cênicas. A reflexão se dá em torno de dois momentos no percurso de minhas pesquisas sobre cultura tradicional brasileira. Essas experiências, em seus contextos e consequências, põem em pauta as possibilidades e as dificuldades enfrentadas por epistemologias e pedagogias decoloniais na universidade.

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Biografia do Autor

Marianna Francisca Martins Monteiro, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil.

Professora do curso de Artes Cênicas do Instituto de Artes.  Dedica-se a pesquisa em artes focadas no teatro, na performance, nas danças populares tradicionais brasileiras. É integrante del grupo Descentradxs - Descentrar la Investigación en Danza e autora dos livros: Noverre: Cartas sobre a Dança (Edusp, 2002), Dança Popular: Espetáculo e Devoção (Terceiro Nome, 2011) e, em co-autoria, Antropologia e Performance, Ensaios Napedra (Terceiro Nome, 2013). É co-autora dos vídeos: Lambe Sujo uma Ópera dos Quilombos, Balé de Pé no Chão: a Dança Afro de Mercedes Baptista e A Pedra Balanceou.

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Publicado

2020-12-26

Como Citar

MONTEIRO, M. F. M. BATUQUE NO CAMPUS: pedagogia e espiritualidade. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 6, n. 2, p. 232–257, 2020. DOI: 10.5216/ac.v6i2.66744. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/66744. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Eixo 3: Antropologias