PERFORMAR A PRÓTESE

A invenção tecnopolítica do corpo transgênero em P.P.P (Postition Parallèle au Plancher) (2008) de Phia Ménard

Autores

  • Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v6i1.61990

Resumo

O artigo propõe uma discussão acerca dos usos da prótese no espetáculo P.P.P (Position Parallèle au Plancher) (2008), da Compagnie Non Nova. Para tanto, considera-se a emergência cênico-performativa de um corpo prostético que, ao agir no limiar entre a carne e o plástico, o orgânico e o inorgânico, esgarça os processos de incorporação prostética e seus efeitos na modulação do gênero. Sendo assim, na medida em que concretiza um penoso plano de despossessão da masculinidade, argumenta-se que Phia Ménard, ao mesmo tempo encenadora e performer do espetáculo, inscreve uma imagem do gênero como dispositivo biopolítico, imposto numa complexa rede de relações econômicas, políticas e sociais.

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Biografia do Autor

Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Mestrando em artes cênicas pelo Programa de pós-graduação em artes cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, bacharel em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande e graduando em artes visuais (licenciatura) pelo Claretiano Centro Universitário. Pesquisa arte contemporânea e performance arte como modo de impermanência do corpo. É membro ativo do Laboratório de Performance e Teatro Performativo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e do Núcleo de Estudos Teatrais da Universidade Federal de Campina Grande. Participou como ator no espetáculo do Terrinha Maravilhosa, componente da XIV Mostra Sesc Ariús de Teatro de Rua, como performer na obra Plumofobia e/ou uma performance plumofóbica, integrante da programação do X Festival Atos de Teatro Universitário e como videoartista na exposição Corpo Desabrigo, resultante de projeto contemplado pelo Fundo de Incentivo à Cultura da cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

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Publicado

2020-07-25

Como Citar

NÓBREGA, R. J. F. PERFORMAR A PRÓTESE: A invenção tecnopolítica do corpo transgênero em P.P.P (Postition Parallèle au Plancher) (2008) de Phia Ménard. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 6, n. 1, 2020. DOI: 10.5216/ac.v6i1.61990. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/61990. Acesso em: 25 abr. 2024.