Nuno Ramos e a obra visual: da sintaxe barroca à alegoria dadaísta nos Quadros sem títulos
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v13i1.34156Resumo
Discorremos sobre a obra visual de Nuno Ramos (1960): da sintaxe barroca à alegoria dadaísta nos Quadros sem títulos (entre 1987 e 2008). Averiguamos – no que concerne ao aspecto plástico-conceitual –, como as características estéticas, por vezes similares às do período do Barroco (séculos XVII-XVIII), assim como as particularidades provenientes da linguagem estilística recorrente à técnica do processo Merz dadaísta (século XX), ressoam nos Quadros sem títulos. Relacionamos a (re)apresentação estética do objeto visual na constituição do antiobjeto pautado à efemeridade e ao desperdício cotidiano da contemporaneidade.
Palavras-chave: Artes Visuais, antiobjeto, contemporaneidade
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