O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, e as bases metafísicas da ciência moderna
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v16i1.45910Palavras-chave:
cinema, percepção da ciência, metafísicaResumo
Explorando as potencialidades do cinema para dar a ver aquilo que excede a representação na tela e o próprio campo perceptivo do espectador, o filme O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman, é aqui tomado como fio condutor das articulações entre as bases metafísicas da ciência moderna e a construção da oposição entre cultura e civilização. Outros filmes pontuam a análise que parte do triunfo da teoria gravitacional de Isaac Newton em direção ao largo espectro percepções visuais sobre a cultura ocidental oferecido por O Setimo Selo, do Gênesis ao Apocalipse, da aurora da ciência moderna à bomba atômica.
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