ESTUDO DA EFICIÊNCIA DO CALCÁRIO CALCÍTICO, DO CARBONATO DE CÁLCIO E DO ÓXIDO DE MAGNÉSIO NO CONTROLE DO pH RUMINAL

Autores

  • Euclides Reuter de Oliveira
  • Darci Silva de Oliveira Dias
  • Reginaldo Nassar Ferreira
  • Cléverson Santos Acypreste
  • Dirson Vieira
  • Miguel Joaquim Dias

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v4i1.299

Resumo

O experimento foi desenvolvido no Departamento de Produção Animal da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, com o objetivo de estudar o comportamento do pH ruminal, da glicemia sérica e da uréia em ovinos que receberam calcário calcítico, carbonato de cálcio e óxido de magnésio na dieta. Foram utilizados dezesseis ovinos machos, da raça Santa Inês, confinados em gaiolas metabólicas individuais contendo bebedouro e cocho para o fornecimento de volumosos e concentrados. Os tratamentos constituíram-se de quatro rações concentradas isoprotéicas e isoenergéticas, contendo 16% de proteína bruta e 3.300 Kcal de energia digestível e níveis de 0% na dieta controle, 1% de calcário calcítico, 1% de carbonato de cálcio e 1% de óxido de magnésio. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, com os tratamentos nas parcelas e os períodos nas subparcelas. Utilizaram-se quatro repetições paraavaliar os quatro tratamentos, sendo cada unidade experimental constituída por um animal. O período experimental foi de nove dias, sendo sete dias de pré-experimento e dois dias de coleta. As médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott. Os valores médios do pH do líquido ruminal obtidos para cada tratamento, zero hora após a ingestão de alimento, foram 7,65; 7,88, 7,32 e 7,66 (P>0,05), e para quatro horas após o consumo 6,42; 6,65; 7,56 e 6,56 (P<0,01) respectivamente. Os valores médios da uréia para zero hora foram 24,83; 26,86, 21,96 e 28,53 mg/100 mL (P<0,01) e para quatro horas foram 27,20; 28,99, 23,65 e 48,07 mg/100 mL (P<0,01) respectivamente. Os valores médios da glicose sérica para zero hora foram 67,07; 65,08, 60,51 e 62,22 mg/100 mL (P<0,05) e para quatro horas foram 74,49; 65,85, 70,70 e 66,51 mg/100 mL (P<0,05) respectivamente. Conclui-se que o carbonato de cálcio foi mais eficaz no controle do pH ruminal após quatro horas da ingestão de alimento. PALAVRAS-CHAVE: Concentrados, dietas, produção de saliva, proteína bruta, tamponante.

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Publicado

2006-10-25

Como Citar

OLIVEIRA, E. R. de; DIAS, D. S. de O.; FERREIRA, R. N.; ACYPRESTE, C. S.; VIEIRA, D.; DIAS, M. J. ESTUDO DA EFICIÊNCIA DO CALCÁRIO CALCÍTICO, DO CARBONATO DE CÁLCIO E DO ÓXIDO DE MAGNÉSIO NO CONTROLE DO pH RUMINAL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 4, n. 1, p. 25–32, 2006. DOI: 10.5216/cab.v4i1.299. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/299. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal