EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO MONITORAMENTO DE ESTIRPES DE Staphylococcus aureus NA PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL

Autores

  • Maria Izabel M. de Medeiros UNESP - Campus Jaboticabal ITAL - Campinas
  • Antonio Nader Filho UNESP, Campus Jaboticabal - SP
  • Viviane de Souza EMBRAPA Caprinos e Ovinos Sobral - CE
  • Poliana de Castro Melo UNESP, Campus Jaboticabal - SP
  • Luciano Menezes Ferreira UNESP, Campus Jaboticabal - SP
  • Luis M. Medina Canalejo Universidade de Córdoba - UCO

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v14i1.14972

Palavras-chave:

PCR, queijo minas frescal, segurança alimentar, Staphylococcus aureus, toxinas estafilocócicas

Resumo

Foi realizado o monitoramento epidemiológico molecular de estirpes de Staphylococcus aureus potencialmente toxigênicas isoladas no processo de produção do queijo Minas frescal em micro-usina do Estado de São Paulo. Para tanto, foram realizadas seis amostragens durante o período de junho de 2008 a julho de 2009, de modo a perfazer um total de 140 amostras. Essas amostras foram colhidas da superfície dos tanques de recepção e estocagem do leite cru, da superfície do tanque de equilíbrio do leite pasteurizado, da rede de abastecimento de água, das tubulações e equipamentos, das mãos do manipulador e de queijos embalados prontos para consumo. As colônias isoladas em Agar Baird-Parker confirmadas como cocos Gram positivos e que mostravam-se  positivas às provas de catalase, coagulase e da produção de acetoína, foram submetidas à extração do DNA bacteriano através da utilização do Kit Invitek - Uniscience®. A confirmação molecular da espécie dos isolados e a presença de enterotoxinas SEA, SEB, SEC, SED e da toxina TSST-1 foi realizada a partir da amplificação dos fragmentos de DNA cromossômico específico. Entre as 74 estirpes de estafilococos coagulase positivos isoladas, somente 41 (55.4%) amostras foram confirmadas como sendo Staphylococcus aureus, das quais 25 (61,0%) mostraram-se positivas na pesquisa de toxinas estafilocócicas. A enterotoxina de maior frequência identificada foi a SEA. As estirpes de Staphylococcus aureus toxigênico foram mais isoladas nas mãos do manipulador (16,0%), no leite cru do tanque de recepção (12,0%), no leite pasteurizado para elaboração do queijo (12,0%) e no queijo Minas frescal pronto para consumo (12,0%).

 

PALAVRAS-CHAVE: PCR; queijo Minas frescal; segurança de alimentos; Staphylococcus aureus; toxinas estafilocócicas.

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Biografia do Autor

Maria Izabel M. de Medeiros, UNESP - Campus Jaboticabal ITAL - Campinas

Laboratório de Epidemiologia Molecular - LEM do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da FCAV - UNESP, Campus Jaboticabal - SP e Laboratório de Biologia Molecular - TECNOLAT  - ITAL - Campinas - SP

Antonio Nader Filho, UNESP, Campus Jaboticabal - SP

Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da FCAV

Viviane de Souza, EMBRAPA Caprinos e Ovinos Sobral - CE

Pesquisa

Poliana de Castro Melo, UNESP, Campus Jaboticabal - SP

Laboratório de Epidemiologia Molecular - LEM do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da FCAV - UNESP, Campus Jaboticabal - SP 

Luciano Menezes Ferreira, UNESP, Campus Jaboticabal - SP

Laboratório de Epidemiologia Molecular - LEM do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da FCAV - UNESP, Campus Jaboticabal - SP

Luis M. Medina Canalejo, Universidade de Córdoba - UCO

Departamento de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos

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Publicado

2013-03-26

Como Citar

MEDEIROS, M. I. M. de; NADER FILHO, A.; DE SOUZA, V.; MELO, P. de C.; FERREIRA, L. M.; CANALEJO, L. M. M. EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO MONITORAMENTO DE ESTIRPES DE Staphylococcus aureus NA PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 98–105, 2013. DOI: 10.5216/cab.v14i1.14972. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/14972. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária