QUAIS OS REFLEXOS DA PANDEMIA DE COVID-19 SOBRE OS HÁBITOS DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO?

Autores

  • Gleydson Kleyton Moura Nery Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil
  • Wilza Silva Lopes Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil
  • Luize Frances de Araújo Souza Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil
  • Janiele França Nery Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/teri.v10i1.65367

Palavras-chave:

Pandemia, Álcool, Riscos, Prevenção

Resumo

RESUMO: Com a emergência do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e seu enorme potencial de contaminação tão como a inexistência medicamentos eficientes, recomendações foram adotadas pela população mundial (ex. distanciamento e isolamento social, uso de máscara e práticas de higiene rigorosas). A pandemia ofereceu inúmeros desafios com impactos diretos e indiretos não só a saúde como também ao meio ambiente, sendo necessário analisar as mudanças e consequências dos novos hábitos nesta nova realidade. Desta forma, nosso estudo visa avaliar a influência da pandemia de COVID-19 nas práticas de limpeza e higiene da população da cidade de Campina Grande, assim como discutir os principais impactos sobre o meio ambiente. A pesquisa foi realizada na cidade de Campina Grande, polo tecnológico do estado da Paraíba, no período de junho a julho de 2020 com uso de formulário digital da plataforma Google Forms (Alphabet Co., Mountain View, CA) buscando identificar o perfil socioespacial e mudanças nos hábitos de limpeza e higiene. Com isso, um total de 217 pessoas distribuídos em 77% dos bairros participação da pesquisa, onde identificamos mudanças abruptas nos hábitos de limpeza como o uso excessivo e incorreto de saneantes e a adição de novos hábitos higiene como o aumento na frequência do uso de álcool, aumento na frequência de lavagem das mãos e adoção de máscaras faciais e outros EPI’s. Também foi possível identificar que mesmo diante o isolamento social a população consegue perceber que há efeitos deletérios ao meio ambiente, principalmente no que se diz ao uso excessivo de produtos de limpeza. Em resumo, podemos afirmar que ainda que haja medidas de combate e prevenção veiculadas por especialistas é possível observar incongruências nas ações de limpeza do ambiente tão como na higiene pessoal, promovendo inúmeros riscos à saúde física e psicológica da população e respectivos impactos ao meio ambiente durante o surto de COVID-19.

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Biografia do Autor

Gleydson Kleyton Moura Nery, Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil

Biólogo e Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, atualmente é Pesquisador do Núcleo de Recursos Hídricos do Instituto Nacional do Semiárido – INSA. 

Wilza Silva Lopes, Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil

Engenheira Sanitarista e Ambiental e Doutora em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba – UEBP, atualmente é Pesquisadora do Núcleo de Recursos Hídricos do Instituto Nacional do Semiárido – INSA

Luize Frances de Araújo Souza, Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil

Engenheira Química pela Universidade Federal de Campina Grande, atualmente é Analista do Projeto LABINSA no Instituto Nacional do Semiárido -INSA

Janiele França Nery, Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil

Bióloga pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e Doutora em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, atualmente é Pesquisadora do Núcleo de Recursos Hídricos do Instituto Nacional do Semiárido – INSA

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

MOURA NERY, G. K. .; SILVA LOPES, W.; DE ARAUJO SOUZA, L. F.; FRANÇA NERY, J. QUAIS OS REFLEXOS DA PANDEMIA DE COVID-19 SOBRE OS HÁBITOS DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO?. Revista Terceiro Incluído, Goiânia, v. 10, n. 1, p. 119–130, 2020. DOI: 10.5216/teri.v10i1.65367. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teri/article/view/65367. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Geografia da Saúde