POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL – ALGUNS FATORES DE DESCONSTRUÇÃO

Autores

  • Carolina Joly Moreira Universidade Federal do Tocantins
  • Marcileia Oliveira Bispo Universidade Federal do Tocantins (UFT)

DOI:

https://doi.org/10.5216/teri.v8i1.51414

Palavras-chave:

Educação Ambiental formal, legislação, políticas públicas, degradação ambiental

Resumo

O presente trabalho busca apontar, através de revisão bibliográfica, o atual descolamento entre as prerrogativas legais que envolvem a Educação Ambiental em âmbito formal, e algumas práticas cotidianas da sociedade brasileira, resultando, paradoxalmente, em aumento da degradação ambiental em diversos aspectos, tanto no meio urbano como no meio rural. A título de motivações que podem estar contribuindo para que haja essa divergência, apontamos quatro fatores de influência: a dificuldade das famílias em mudar hábitos, as práticas antipedagógicas governamentais, os conflitos epistemológicos na elaboração de políticas públicas e o tratamento dado ao tema nas licenciaturas e no ensino superior, de maneira geral. Como conclusão, ressaltamos o entendimento de que, apesar das dificuldades apontadas, ainda está nas políticas públicas o poder de transformação, mas é preciso haver respaldo e participação efetiva em cada sala de aula do país.

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Biografia do Autor

Carolina Joly Moreira, Universidade Federal do Tocantins

Geógrafa, com Bacharelado (2002) e Licenciatura (2004) pela UNICAMP, realizou seu Mestrado em Geografia Humana no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (2007). Concluiu seu doutorado através do Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Ambiente e Sociedade do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da UNICAMP (2014), investigando a relação entre produção científica e contribuições para políticas públicas relacionadas às unidades de conservação. Atualmente realiza pesquisa de pós doutoramento (CAPES/PNPD) na área de Educação Ambiental formal no entorno do Parque Estadual do Cantão, Tocantins, junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Porto Nacional/TO.

Marcileia Oliveira Bispo, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Possui graduação em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade do Tocantins (1996), mestrado (2006) e doutorado (2012) em Geografia pelo Instituto de Estudos Sócio Ambientais IESA/UFG. Atualmente é professora Adjunta na Universidade Federal do Tocantins no curso de Geografia e no Programa de Pós-graduação em Geografia (mestrado) campus de Porto Nacional. Atualmente (2016) esta como coordenadora Institucional do PIBID - UFT. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de Geografia, educação ambiental, professores, meio ambiente e representações, território.

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Publicado

2018-10-14

Como Citar

MOREIRA, C. J.; BISPO, M. O. POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL – ALGUNS FATORES DE DESCONSTRUÇÃO. Revista Terceiro Incluído, Goiânia, v. 8, n. 1, p. 49–61, 2018. DOI: 10.5216/teri.v8i1.51414. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teri/article/view/51414. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos