ENTRAVES DO FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA CAMPONESA A PARTIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v6i1.39192Palavras-chave:
Segurança alimentar, AgroecologiaResumo
O presente artigo visa discutir a agricultura camponesa em seu processo histórico e político recentemente considerado como política assistencialista e de contradições, como de resistência ao capital no campo e ao agronegócio, em espaços de inter-relações e de movimentos socioculturais e ou territoriais de luta em busca de superar desafios e abarcar os mercados institucionais de comercialização de sua produção segundo o que preconizam os programas de governo PAA e PNAE, a aquisição da produção promovida com a perspectiva e prática agroecológica. Como contexto teórico metodológico analisa-se os desdobramentos referentes a tais programas por meio de uma visão geral tratada por teóricos relacionados aos assuntos das articulações presentes no território Chapada dos Veadeiros, bem como entrevistas e outras fontes de pesquisa focadas em dois municípios desse território como recortes espaciais centrais. Sendo Campos Belos o polo comercial central da região seguido do município situado em divisas limítrofes com a cidade polo intitulado Monte Alegre de Goiás, nessa última enfatiza-se a existência de comunidades Kalunga como parte integrantes por inter-relações ao espaço e afirmados no presente estudo. Para tanto apresenta-se questões inerentes a conformação social histórica e agrária do território analisado apresentado nos termos políticos como espaço patrimonial e histórico.