OUTROS MODOS DE PERCEBER A POBREZA ATRAVÉS DE NARRATIVAS IMAGÉTICAS. DOI: 10.5216/teri.v5i2.38784
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v5i2.38784Palavras-chave:
pobrezas, percepções, fotografiasResumo
O tema central deste estudo é a pobreza. Realizamos a pesquisa empírica no bairro Alto da Penha, em Crato-Ceará. O objetivo foi discutir a percepção da pobreza a partir de epistemologia contra hegemônica, de modo a instigar outras percepções desta temática. Trabalhamos com referenciais objetivistas e subjetivistas sobre pobreza. As metodologias incluíram a etnografia, o método compreensivo weberiano e a abordagem fotográfica, garantindo a coerência da prática desenvolvida. Não informamos, a priori, os moradores sobre o tema específico da pesquisa, tentando evitar a influência prévia que esta informação teria ativado neles. Como resultado nós colhemos um olhar novo e enriquecedor sobre o bairro; enquanto nossos colaboradores perceberam aspectos subjetivos e objetivos na hora em que fotografavam; as imagens que refletiam situações negativas mostraram, antes de tudo, a necessidade urgente de políticas urbanas. Posteriormente, conversamos com eles sobre seus entendimentos de pobreza. Concluímos ser fundamental enxergar lugares, situações e pessoas rotuladas de ‘pobres’ não pelo que lhes faltam, mas, pelo que eles têm a ensinar, fazendo-nos questionar situações que anteriormente teriam respostas definitivas. E do quanto são imprescindíveis discussões epistemológicas ampliadas a toda sociedade e não apenas em alguns poucos ambientes acadêmicos, apesar de não termos respostas sobre como fazê-las.
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