COMPLEXIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE - DOI 10.5216/teri.v1i1.14390
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v1i1.14390Palavras-chave:
Transdisciplinaridade, Interdisciplinaridade, Complexidade, Ciência ModernaResumo
No auge do reducionismo e da hiperespecialização dele decorrente nas primeiras décadas do século XX, o paradigma da simplicidade da física clássica e as ideias centrais postuladas pela ciência moderna: a da separação total entre o indivíduo observador e objeto observado, a do universo regido pela ordem e obedecendo a lógica aristotélica começam a ser derrogados com a constatação, pelas ciências naturais, da complexidade, da desordem, de lógicas dos sistemas que violavam os princípios da lógica clássica. Além disso, a própria premissa do reducionismo: a existência de um único nível de realidade foi invalidada. O pensamento reducionista defendia a posição epistemológica de que era possível explicar todos os objetos, fenômenos e sistemas a partir da redução deles à suas partes mais simples e elementares e da compreensão dessas partes. Isso gerou uma hiperespecialização crescente que trouxe perdas, benefícios, transformações e, paradoxalmente, novas aberturas. Nesse contexto, mostraram-se cada vez mais necessários uma razão complexa, que buscasse estabelecer relações entre esses pólos contraditórios, e, também, diálogos cada vez mais amplos entre as disciplinas e entre os saberes. Surgiram, então, o Pensamento Complexo, trabalhando com essa razão complexa, a partir da interseção de várias teorias (teoria da informação, teoria dos sistemas, teoria da auto-organização, teoria do caos) e as abordagens e as metodologias pluri, inter e transdisciplinares.
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Referências
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