Da Filologia à Literaturwissenschaft
A transição disciplinar da Germanística na obra de Friedrich Gundolf
DOI:
https://doi.org/10.5216/rth.v26i1.74116Palavras-chave:
Germanística, História Intelectual, História da Literatura, VivênciaResumo
Analisar a obra de Friedrich Gundolf, Shakespeare und der deutsche Geist, publicada em 1911, vinculando-a ao desenvolvimento epistemológico e disciplinar da Germanística e, especialmente, da História da Literatura, é o principal objetivo do artigo que aqui se apresenta. Neste sentido, enfatiza-se a o conceito de vivência, advindo da filosofia de Wilhelm Dilthey, importante influência para os germanistas nas primeiras décadas do século XX. Este artigo se divide em três partes inter-relacionadas. A primeira apresenta o desenvolvimento disciplinar da Germanística, ressaltando o lugar da História da Literatura nesse processo. A segunda compreende as transformações epistemológicas e disciplinares da História da Literatura, ocorridas no final do século XIX, e a importância do conceito de vivência, a partir da primeira década do século XX. Por fim, a última parte, analisa o Shakespeare de Gundolf, relacionando-o às partes anteriores e salientando o uso do conceito de vivência pelo autor e sua conexão com a função social do conhecimento científico.
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