Colonialidade e política do esquecimento
DOI:
https://doi.org/10.5216/rth.v23i1.64768Palavras-chave:
Colonialidade; Política do esquecimento; Intelectualidade negra; Dilema; Corpus teóricoResumo
O artigo busca refletir o silenciamento da intelectualidade negra brasileira. Reporto-me às estratégias para silenciar homens e mulheres negros cuja prática social consiste naquilo que denominamos por política do esquecimento e cujo mecanismo consiste em se apagar da memória das novas gerações a contribuição de autores negros e negras. É nesse sentido que o dilema da intelectualidade negra no Brasil reside na herança racista do campo intelectual brasileiro - um duplo vínculo – ordem científica e ordem social. Em discordância do que diz a teoria bourdiana, presume-se que o acúmulo de capital específico não pode justificar a ausência de autores negros e negras no campo intelectual brasileiro. Tudo leva a crer que, no Brasil, o que determina a posição no campo intelectual vai além da incorporação de um tipo de capital específico – classe, escolaridade, origem – transferido para o campo intelectual de um espaço social circundante: raça, gênero, classe.
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