“SER UM HOMEM DE ESTADO É SER UM HISTORIADOR NA ORDEM PRÁTICA”: AÇÃO POLÍTICA E HISTORICIDADE EM J. G. DROYSEN

Autores

  • Alexandre Escudier Centre de recherches politiques de Sciences Po (FNSP)

Palavras-chave:

Droysen, historicidade, ordem prática, Historik

Resumo

A tese defendida aqui será a seguinte: a reflexão de Droysen constitui uma configuração tópica para a modernidade política em geral, uma conjuntura durante a qual se trata de fazer das ciências históricas (metodicamente reguladas), e das culturas históricas produzidas publicamente, a “ciência real” de toda uma propedêutica política (embora não exclusivamente política). Trata-se doravante, durante esse momento singular, de argumentar a necessidade de fundar uma nova cultura política, a saber: a de um racionalismo político liberal e prudencial, porquanto auto-historicizante e autorreflexivo.

Biografia do Autor

Alexandre Escudier, Centre de recherches politiques de Sciences Po (FNSP)

Alexandre Escudier est chargé de recherche au CEVIPOF (FNSP) depuis fin 2004. Titulaire d’une thèse (1999) sur le problème théorique de l’écriture de l’histoire en France et en Allemagne au XIXe siècle, il est membre du pôle «Pensée politique et histoire des idées», où il s’attache actuellement à redéployer l’histoire complexe (philosophique, socio-politique et culturelle) de la « crise de l’historisme » en Allemagne et en France entre environ 1880 et 1932. Constituant le pivot central d’une vaste enquête historique sur la conscience d’historicité des Modernes depuis le XVIIIe siècle (« La pensée de l’histoire et ses discours. Histoire croisée France-Allemagne, 1750-1950 »), ce travail se concentre tout particulièrement sur les effets idéologiques et politiques des grandes philosophies de l’histoire modernes ainsi que sur leurs reformulations contemporaines après 1989.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

ESCUDIER, A. “SER UM HOMEM DE ESTADO É SER UM HISTORIADOR NA ORDEM PRÁTICA”: AÇÃO POLÍTICA E HISTORICIDADE EM J. G. DROYSEN. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 21, n. 1, p. 32–48, 2019. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/59764. Acesso em: 20 nov. 2024.