Mortos do subterrâneo: o discurso sepulcral em Bobók e Memórias póstumas de Brás Cubas
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v21i1.8612Resumo
A fusão da gargalhada desfigurante com uma negatividade cética discute oque há de mais significativo para o homem: a existência. A morte romanceada
dialoga com a catábase homérica, com a sátira menipeica, com o banquete nos
velórios medievais, com a alegria abundante em Rabelais, com manifestações
da modernidade, incluindo o conto “Bobók”, de Dostoiévski. Ao convergir
liminarmente fantasia e realidade, Memórias póstumas de Brás Cubas rompe
com os limites do romance usual e anuncia uma linguagem galhofeira e
melancólica que decompõe as eternas contradições humanas.
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Publicado
2010-01-07
Como Citar
JUNIOR, A. R. da S. Mortos do subterrâneo: o discurso sepulcral em Bobók e Memórias póstumas de Brás Cubas. Signótica, Goiânia, v. 21, n. 1, p. 17–38, 2010. DOI: 10.5216/sig.v21i1.8612. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/8612. Acesso em: 22 nov. 2024.
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Artigo
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