Liberdade para ler
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v19i2.7472Resumo
Partindo da noção de que o sentido é determinado, isto é, de que a possibilidadeda polissemia e da “abertura” do sentido – proposta pela crítica contemporânea
– concerne ao universo das disputas acerca da interpretação, não colocando
em questão a necessidade fundamental de engajamento do leitor com aquilo
que lê, propõe-se aqui a idéia de que esse modo de ver tende a confundir a
liberdade inerente ao ato com certa arbitrariedade ou necessidade de controle
sobre o significado que dominam o ambiente da crítica. No entanto, a liberdade,
manifestando-se como essencial à leitura, funda um espaço onde o ato de ler
adquire uma dimensão própria, que não autoriza nem justifica o jogo arbitrário
das interpretações.
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Publicado
2009-09-17
Como Citar
SUTTANA, R. Liberdade para ler. Signótica, Goiânia, v. 19, n. 2, p. 319–342, 2009. DOI: 10.5216/sig.v19i2.7472. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/7472. Acesso em: 22 dez. 2024.
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