Oralidade e escrita

Autores

  • Luiz Antônio Marcuschi

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v9i1.7396

Resumo

Partindo da premissa de que não e possível analisar as relações entre língua falada e língua escrita centrando-se apenas no código lingüístico, este ensaio considera a produção discursiva em seu todo como uma prática social e analisa os contextos de produção, os usos e as formas de transmissão da oralidade e da escrita na vida diária. Para isso propõe a dupla distinção entre: (a) oralidade e letramento como práticas sociais e (b)fala e escrita como modalidades de uso, recaindo a primeira na observação da realidade sociocomunicativa e, a segunda na análise de fatos lingüísticos. Identifica, assim, as diversas tendências teóricas atuais no trato da questão e postula uma perspec­tiva que recusa toda e qualquer visão dicotômica e simplista, adotando como posição adequada a relação multifatorial entre as duas práticas dentro de um contínuo de usos e gêneros textuais, negando propriedades intrínsecas, positivas ou negativas, imanentes à oralidade ou à escrita.

 

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Publicado

2009-09-11

Como Citar

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e escrita. Signótica, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 119–146, 2009. DOI: 10.5216/sig.v9i1.7396. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/7396. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo