Mil rosas roubadas: vidas que se completam na diferença
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v31.51601Palavras-chave:
Amizade, Silviano Santiago, Crítica biográfica fronteiriça, HomossexualidadeResumo
Este trabalho tem por objetivo delinear uma discussão crítica acerca do conceito de amizade política no romance Mil rosas roubadas (2014) do intelectual e escritor Silviano Santiago. Em síntese, buscaremos discutir as relações de Silviano e Zeca como amigos, amantes e homossexuais atravessados pela paisagem transcultural de Belo Horizonte. O ambiente metropolitano pode ser um lugar de aproximação, mas é, sobretudo, um espaço de distanciamento e solidão. Para respaldar epistemologicamente nossa discussão, nos apoiaremos nos postulados da crítica biográfica fronteiriça e nos estudos de Denilson Lopes acerca das teorizações paisagísticas e homoafetivas.
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