A quem se dirigem os oradores no discurso jurídico? O auditório na construção de argumentos de defesa e acusação sobre o assassinato de uma adolescente

Autores

  • Maria Cordeiro Sousa Universidade do Estado do Rio Grane do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Gilton Sampaio Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Marília Cavalcante de Freitas Moreira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v31.50567

Palavras-chave:

Auditório, Argumentação, Discurso jurídico, Milagres/CE

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar a noção de auditório e sua aplicação em discursos jurídicos, com base nas perspectivas teóricas da Nova Retórica (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 2014) e da abordagem dialógica da linguagem (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 2012). O corpus é constituído por discursos de acusação e defesa, que são partes constituintes de um processo criminal sobre o assassinato da adolescente Francisca do Socorro, no ano de 1943, na cidade de Milagres/CE. Nos discursos, observamos que os diálogos se efetivam mais direcionados ao auditório social/particular (BAKHTIN/ PERELMAN), pois cada orador apresenta teses, às vezes opostas, direcionadas aos envolvidos no julgamento.

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Biografia do Autor

Maria Cordeiro Sousa, Universidade do Estado do Rio Grane do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil.

Doutoranda em Letras (PPGL) pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Gilton Sampaio Souza, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil

Doutor em Linguística e Língua Portuguesa pela Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara, Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”. Professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); Pau dos Ferros/RN.

Marília Cavalcante de Freitas Moreira, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Técnica de Nível Superior da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); Pau dos Ferros/RN.

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Publicado

2019-07-05

Como Citar

SOUSA, M. C.; SOUZA, G. S.; MOREIRA, M. C. de F. A quem se dirigem os oradores no discurso jurídico? O auditório na construção de argumentos de defesa e acusação sobre o assassinato de uma adolescente. Signótica, Goiânia, v. 31, 2019. DOI: 10.5216/sig.v31.50567. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/50567. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Estudos Linguísticos