Comunicando a “pacificação” e a violência
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v28i2.35848Palavras-chave:
ideologias linguísticas, policiamento, “pacificação”, “comunicação”, metapragmática.Resumo
Este artigo indaga um aspecto ainda não problematizado no debate sobre o recente processo de “pacificação” de favelas no Rio de Janeiro: as ideologias sobre “comunicação”. O trabalho visa delinear como racionalizações sobre “comunicação” acompanham imaginações sobre violência, sujeitos policiados e sua viabilidade política. Minha hipótese é que racionalizações leigas sobre o funcionamento da linguagem participam da construção de regimes de verdade sobre policiamento em periferias, da demarcação de públicos e da produção de hierarquizações sociolinguísticas, nas quais grupos são posicionados como essencialmente destinados à proteção e à viabilidade e outros como vocacionados para a marginalidade e o crime.
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