Ecolinguística, linguística ecossistêmica e análise do discurso ecológica (ADE)?

Autores

  • Elza Kioko Nakayama Nenoki do Couto Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Hildo Honório do Couto Universidade de Brasília (Unb), Brasília, DF, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v28i2.35532

Palavras-chave:

Ecolinguística, Linguística Ecossistêmica, ADE, Harmonia

Resumo

O   paradigma   ecológico   jᠠ vem   sendo   seguido   por   representantes   de praticamente todas as ciências sociais. Por isso, o objetivo do ensaio é mostrar como  ele  tem  sido  aplicado  no  estudo  dos  fenômenos  da  linguagem,  sob  o nome de Ecolinguística. Começamos por uma visão de conjunto das iniciativas nesse sentido. Em seguida, apresentamos em relativo detalhe a versão da jovem disciplina chamada de Linguística Ecossistêmica, cujo nome se deve ao fato de partir da visão ecológica de mundo expressa não só na Ecologia Biológica, mas  também  na  Social  e  na  Filosófica,  como  a  Ecologia  Profunda.  O  texto se  completa  com  uma  exposição  da  mais  jovem  ainda Análise  do  Discurso Ecológica  (ADE)  que,  diferentemente  das  análises  do  discurso  tradicionais, enfatiza  a  vida  (de  todas  as  espécies)  e  luta  contra  tudo  que  possa  trazer sofrimento aos seres vivos. Se as ideologias são inevitáveis, a ADE subscreve a ecoideologia, não as ideologias políticas com respectivas relações de poder. Ela não ignora as últimas, mas não faz delas o item mais importante. Em vez do conflito implícito nessas ideologias, a ADE enfatiza a harmonia.

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

COUTO, E. K. N. N. do; COUTO, H. H. do. Ecolinguística, linguística ecossistêmica e análise do discurso ecológica (ADE)?. Signótica, Goiânia, v. 28, n. 2, p. 381–404, 2016. DOI: 10.5216/sig.v28i2.35532. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/35532. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo