Grande Sertão: Veredas, Nove Noites e a construção do ‘eu’ através do ‘outro’
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.34100Palavras-chave:
Grande Sertão, Veredas, Nove Noites, Memórias, Identidade Cultural, Literatura Brasileira.Resumo
Em Grande Sertão: Veredas (1962), o narrador Riobaldo alude a um interlocutor que escuta sua narração. Em Nove Noites (2002), de Bernardo Carvalho, um dos narradores, Manoel Perna, realiza um procedimento semelhante ao endereçar sua narração a um interlocutor que não conhecemos igualmente. Assim, há um ponto de contato entre a narração de ambos os romances do qual advém a formação da identidade individual pelo contato com a alheia. Neste artigo discutiremos este ponto de contato a partir do ‘ponto de sutura’, de Stuart Hall, e apresentaremos os efeitos depreendidos dessas interlocuções a partir de uma base teórica narratológica.
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