Grande Sertão: Veredas, Nove Noites e a construção do ‘eu’ através do ‘outro’

Autores

  • Renan Augusto Ferreira Bolognin Universidade Federal de São Carlos - Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura
  • Rejane Cristina Rocha Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v27i1.34100

Palavras-chave:

Grande Sertão, Veredas, Nove Noites, Memórias, Identidade Cultural, Literatura Brasileira.

Resumo

Em Grande Sertão: Veredas (1962), o narrador Riobaldo alude a um interlocutor que escuta sua narração. Em Nove Noites (2002), de Bernardo Carvalho, um  dos  narradores,  Manoel  Perna,  realiza  um  procedimento  semelhante  ao endereçar sua narração a um interlocutor que não conhecemos igualmente. Assim, há um ponto de contato entre a narração de ambos os romances do qual advém a formação da identidade individual pelo contato com a alheia. Neste artigo discutiremos este ponto de contato a partir do ‘ponto de sutura’, de Stuart Hall, e apresentaremos os efeitos depreendidos dessas interlocuções a partir de uma base teórica narratológica.

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Biografia do Autor

Renan Augusto Ferreira Bolognin, Universidade Federal de São Carlos - Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura

Mestrando do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos.

Estudioso de Literatura Brasileira Contemporânea e interessado, também, por questionamentos de memória e identidade cultural.

Rejane Cristina Rocha, Universidade Federal de São Carlos

Professora titular do Departamento de Letras da Universidade Federal São Carlos e do Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura da mesma universidade.

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

BOLOGNIN, R. A. F.; ROCHA, R. C. Grande Sertão: Veredas, Nove Noites e a construção do ‘eu’ através do ‘outro’. Signótica, Goiânia, v. 27, n. 1, p. 75–98, 2015. DOI: 10.5216/sig.v27i1.34100. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/34100. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo