Prefixos relacionais R2 e R4 em construções genitivas e atributivas em línguas Tupí-Guaraní
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v26i2.30893Palavras-chave:
Tupí-Guaraní, genitivo, definitude, animacidade.Resumo
O estudo examina propriedades morfossintáticas dos prefixos ditos relacionais (R) em línguas Tupí-Guaraní (TG). Conforme consta na literatura tupinista, o morfema R codifica a relação entre o possuído e seu argumento interno, o possuidor, distinguindo: (i) o argumento interno realizado lexicalmente na estrutura do sintagma possessivo (R1); (ii) o argumento interno com realização nula e referência disjunta determinada (anaforicamente) (R2); (iii) o argumento interno com realização nula, correferencial com o sujeito da oração (R3); e (iv) o argumento interno com realização nula, com referência genérica e traço[+humano] (R4). Em nossa análise, propomos que, nas construções genitivas, o morfema relacional (R) é realizado no núcleo funcional D(eterminante) e codifica o traço formal de [pessoa], o qual se refere ao argumento possuidor. Argumenta-se também que, na presença de um antecedente [+genérico], a distribuição de R2 e R4 é determinada pelo traço [+/-animado].
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Publicado
2014-12-22
Como Citar
AGUIAR, A. G. de S.; LIMA-SALLES, H. M. Prefixos relacionais R2 e R4 em construções genitivas e atributivas em línguas Tupí-Guaraní. Signótica, Goiânia, v. 26, n. 2, p. 331–352, 2014. DOI: 10.5216/sig.v26i2.30893. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/30893. Acesso em: 13 nov. 2024.
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Seção Temática
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