Prefixos relacionais R2 e R4 em construções genitivas e atributivas em línguas Tupí-Guaraní

Autores

  • Ana Gabriela de Souza Aguiar Ministério da Educação (MEC), Brasília, DF
  • Heloisa Moreira Lima-Salles Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v26i2.30893

Palavras-chave:

Tupí-Guaraní, genitivo, definitude, animacidade.

Resumo

O estudo examina propriedades morfossintáticas dos prefixos ditos relacionais (R) em línguas Tupí-Guaraní (TG). Conforme consta na literatura tupinista, o  morfema  R  codifica  a  relação  entre  o  possuído  e  seu  argumento  interno, o possuidor, distinguindo: (i) o argumento interno realizado lexicalmente na estrutura do sintagma possessivo (R1); (ii) o argumento interno com realização nula e referência disjunta determinada (anaforicamente) (R2); (iii) o argumento interno com realização nula, correferencial com o sujeito da oração (R3); e (iv) o argumento interno com realização nula, com referência genérica e traço
[+humano] (R4). Em nossa análise, propomos que, nas construções genitivas, o morfema relacional (R) é realizado no núcleo funcional D(eterminante) e codifica o traço formal de [pessoa], o qual se refere ao argumento possuidor. Argumenta-se  também  que,  na  presença  de  um  antecedente  [+genérico],  a distribuição de R2 e R4 é determinada pelo traço [+/-animado].

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Gabriela de Souza Aguiar, Ministério da Educação (MEC), Brasília, DF

Técnica educacional do Ministério da Educação, com lotação no INEP.

Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília.

Heloisa Moreira Lima-Salles, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, DF

Professora Associada, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Universidade de Brasília

Downloads

Publicado

2014-12-22

Como Citar

AGUIAR, A. G. de S.; LIMA-SALLES, H. M. Prefixos relacionais R2 e R4 em construções genitivas e atributivas em línguas Tupí-Guaraní. Signótica, Goiânia, v. 26, n. 2, p. 331–352, 2014. DOI: 10.5216/sig.v26i2.30893. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/30893. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Seção Temática