A construção de um artefato metodológico para medir avaliações metalinguísticas subjetivas
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v25i2.19205Palavras-chave:
geolinguística, questões metalinguísticas, consciência linguística, atitude linguísticaResumo
Confrontando as respostas de falantes de Florianópolis, com aquelas de falantes de Porto Alegre, São Paulo e Curitiba às questões metalinguísticas propostas pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil (AliB), procuramos: a) identificar o que as questões metalinguísticas podem nos revelar sobre a consciência e a atitude linguística dos falantes entrevistados; b) propor e testar a construção de um artefato metodológico para medir/quantificar avaliações metalinguísticas subjetivas. Observamos que, mais do que servir para verificar o grau de consciência linguística dos falantes, as respostas às questões metalinguísticas têm o papel essencial de revelar atitudes linguísticas, colaborando para a percepção da implementação ou da extinção de formas em variação. Conseguimos também demonstrar que é viável agrupar questões relacionadas à consciência linguística, estabelecer critérios para classificar as respostas dadas pelos entrevistados e medir o índice de consciência linguística dos falantes de uma determinada região ou grupo.
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