“Quem conta um conto, aumenta um ponto”: (h ou h?)Istórias de Portugal

Autores

  • Gerson Roani Universidade Federal de Viçosa
  • João Felipe Barbosa Borges Instituto Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v24i1.18200

Palavras-chave:

Almeida Faria, Outras Literaturas Vernáculas, Literatura Portuguesa

Resumo

Este artigo tem como objetivo principal investigar as relações entre Literatura e História no romance O conquistador (1990), de Almeida Faria. Onde termina a História e começa a Literatura? Onde termina a Literatura e penetramos, ainda que inconscientemente, na realidade histórica? Como a arte literária de Faria se apropria, reescreve e reinventa a matéria oriunda da História? São estas algumas das questões em torno das quais este artigo se pautará.

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Biografia do Autor

Gerson Roani, Universidade Federal de Viçosa

Gerson Roani possui graduação em Letras Português e Literaturas da Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Maria (1995), mestrado em Letras (Literatura Comparada) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Letras (Literatura Comparada) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), com estágio de pesquisa doutoral (Doutorado Sanduíche) na Universidade de Coimbra. De 2000 a 2002, atuou como pesquisador convidado na Biblioteca Nacional de Portugal (BN), investigando na Seção de Reservados e Fundos Raros, o Espólio de José Saramago. Atualmente é Professor Adjunto III de Literatura Portuguesa da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Minas Gerais, atuando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Letras, do qual é o coordenador. Coordena também na UFV o Programa de Licenciaturas Internacionais CAPES/Universidade de Coimbra - Letras/UFV-U. Coimbra (2011-2013). Das suas publicações se destacam: Saramago e a escrita do tempo de Ricardo Reis (Scortecci Editora, 2006), No limiar do texto: literatura e história em Saramago (Annablume, 2002), Literatura e judaísmo: o rosto judeu de Borges (Editora da UFRGS, 2003), Da agenda azul ao romance de Saramago: os manuscritos da Biblioteca Nacional de Lisboa (PPGLetras-UFSM,RS, 2004), Memória da narrativa: olhares sobre os clássicos (Navona Editora, 2007), Literatura e cultura: percursos críticos (UFV/PPGLET, 2010), Interfaces entre linguagem e cultura (Editora UFV, 2011) e O romance português contemporâneo: história, memória, identidade (UFV/PPGLetras, 2011). Tem experiência na área de Letras e seus interesses de investigação incidem sobre os seguintes temas: José Saramago, Eça de Queirós, Literatura, História e memória, Psicanálise, Manuscritos e espólios de escritores portugueses, Pós-colonialismo, Orientalismo, mito, judaísmo, Literatura e Sagrado, romance português contemporâneo, literatura portuguesa dos séculos XVI, XIX e XX.

João Felipe Barbosa Borges, Instituto Federal Fluminense

João Felipe Barbosa Borges é professor de Língua Portuguesa e Literatura no Instituto Federal Fluminense. Graduado em Letras - Português e Literaturas de Língua Portuguesa - pela Universidade Federal de Viçosa (2009) e mestre em Estudos Literários pela mesma universidade, onde é membro do Grupo de Pesquisa "Estudos Literários e Culturais". Seus interesses incidem sobre os seguintes temas: Literatura e História, Discurso e Afetividade, Literatura Portuguesa Contemporânea, Almeida Faria.

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Publicado

2012-08-30

Como Citar

ROANI, G.; BORGES, J. F. B. “Quem conta um conto, aumenta um ponto”: (h ou h?)Istórias de Portugal. Signótica, Goiânia, v. 24, n. 1, p. 57–72, 2012. DOI: 10.5216/sig.v24i1.18200. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/18200. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo