Obsolescência linguística em Xerente Akwén: diglossia, empréstimo e codeswitching

Autores

  • Rodrigo Mesquita Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO
  • Silvia Lucia Bigonjal Braggio Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v24i2.14024

Palavras-chave:

Línguas em contato, Língua Xerente Akwén, Empréstimos Linguísticos, Codeswitching, Diglossia

Resumo

Diglossia, empréstimo e codeswitching são considerados como algumas das principais ameaças para as línguas indígenas quando em contato com línguas não indígenas e de maior prestígio, geralmente a língua oficial da nação. Embora, por vezes, invisíveis aos seus falantes, os empréstimos e codeswitchings podem permear a língua indígena a tal ponto que seja quase impossível distinguir qual delas é a língua base. Este artigo trata destes temas junto à língua Xerente Akwén, povo indígena altamente bilíngüe. O Xerente-Akwén é uma língua indígena da família Jê, falada por 3.600 pessoas no estado de Tocantins, Brasil. Os dados foram coletados durante viagens a campo no ano de 2010. Observações, entrevistas pessoais e questionários foram recentemente descritos, analisados e mensurados através de um modelo estatístico. Os resultados mostram que há um grande número de empréstimos e codeswitchings feitos principalmente pelos mais jovens causando uma situação de diglossia. A obsolescência da língua indígena permanece uma questão em aberto a ser respondida.

 

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Biografia do Autor

Rodrigo Mesquita, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Faculdade de Letras, UFG.

Silvia Lucia Bigonjal Braggio, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO

Professora titular da Universidade Federal de Goiás. Atua na área de Lingüística, com ênfase em Línguas Indígenas.

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Publicado

2012-09-24

Como Citar

MESQUITA, R.; BRAGGIO, S. L. B. Obsolescência linguística em Xerente Akwén: diglossia, empréstimo e codeswitching. Signótica, Goiânia, v. 24, n. 2, p. 493–518, 2012. DOI: 10.5216/sig.v24i2.14024. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/14024. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo