Reflexões sobre a educação inclusiva de alunos surdos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/rs.v5.60300

Palavras-chave:

Surdez, Inclusão, Libras, Educação

Resumo

Nesta pesquisa bibliográfica sobre a educação inclusiva para surdos, busca-se afirmar a importância do ensino da Libras, Língua Brasileira de Sinais, para o desenvolvimento de competências e habilidades intelectuais dos alunos surdos. A Libras e uma educação inclusiva bilíngue colaboram para a construção da identidade cultural do surdo e para sua integração na sociedade. Este artigo pretende contribuir com reflexões e discussões sobre o processo de ensino e aprendizagem dos alunos surdos na perspectiva da educação bilíngue e efetivamente inclusiva. Nesse sentido, são feitas reflexões sobre segregação e exclusão, abordando os desafios encontrados por professores e alunos surdos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Veiga Vinãl Junior, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil

Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia (UNEB, DCH I, Salvador). Professor no Mestrado em Educação de Jovens e Adultos (MPEJA/UNEB). Mestrado em Educação de Jovens e Adultos (UNEB), Doutorado em Linguística (Universidade de Vigo- Espanha).

Aline Kércia Sampaio Oliveira Bento, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Novo Horizonte, Bahia, Brasil

Mestranda em Estudos Linguísticos- Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS 

Referências

ABRAMOWICZ, J. (org.) Para além do fracasso escolar. Campinas, SP: Papirus, 1997.

ALMEIDA, G. W. Educação de Surdos: formação, estratégia e prática docente. Ilhéus, Ba: Editus. Sciel, 2015.

ALVES, D. de O. Sala de Recursos Multifuncionais: espaço para atendimento educacional especializado. Brasília: Ministério de educação, Secretaria de educação especial, 2006.

ANGELUCCI, C. B. Uma inclusão nada especial: apropriações da política de inclusão de pessoas com necessidades especiais na rede pública de educação fundamental do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Conferência Mundial de Educação Especial. Nações Unidas. Brasília: 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 16 Jun, 2018.

_________. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf . Acesso em: 10 mai 2018.

_________. Decreto Nº 3.956 de 8 de outubro de 2001. CONVENÇÃO DE GUATEMALA. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, 2001.

_________. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da Lei nº10.098, de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 de Seção 1, p.28-30, dez, 2005.

_________. Secretaria de Educação Especial. Saberes e Prática da Inclusão: Desenvolvendo Competências para o Atendimento às necessidades especiais de alunos surdos. 2. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

_________. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Brasília, 2015.

CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. Porto Alegre: Mediação, 2004.

CHOI, D. et al. Libras: conhecimento além dos sinais. 1. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. 10 dez. 1948. Disponível em: https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/ UDHR_Translations/por.pdf. Acesso em: 26 jun. 2018.

FERNANDES. E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.

GOLDFELD, M. A criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2.Ed. São Paulo, Plexus, 2002.

JOHNSON, A. Dicionário de Sociologia: guia prático de linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

LUZ, R. D. Cenas Surdas: os surdos terão lugar no coração do mundo? São Paulo: Parábola, 2013.

MITTLER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PACCINI, V. L. R. Caminhos para uma prática inclusiva de leitura e escrita na escola 2007. 177f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista, Marília, 2007.

QUADROS, R. M.; SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília, 2006.

REBOUÇAS, L. S.; AZEVEDO, O. M. A centralidade da língua para os surdos: pelos espaços de convivência e uso da LIBRAS. In: Anais Seminário Nacional sobre história e identidade cultural dos povos surdos. Natal, 2011.

ROSSETO, M. C. Falar de inclusão, falar de que sujeitos? In: Lebedeff, T. B. Pereira. Educação especial – olhares interdisciplinares. Passo Fundo: UPF Editora, p. 41-55, 2005

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3.ed.Rio de Janeiro: WVA, 1999.

SILVA, I. R.; FAVORITO, W. F. Surdos na escola: letramento e bilinguismo. Cefiel / Iel/ Unicamp, 2009

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

WERNECK, C. Quem cabe no seu “Todos”? Rio de Janeiro: WVA, 1999.

Downloads

Publicado

2020-10-08

Como Citar

VINÃL JUNIOR, J. V.; SAMPAIO OLIVEIRA BENTO, A. K. . Reflexões sobre a educação inclusiva de alunos surdos. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 5, 2020. DOI: 10.5216/rs.v5.60300. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/60300. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos