Professor ou instrutor? Reflexão sobre a profissão do educador surdo

Autores

  • Daniele Silva Rocha Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil
  • Lilian Cristine Ribeiro Nascimento Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/rs.v4.59944

Palavras-chave:

Professores surdos, Educação bilíngue de surdos, Prática docente

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar questões relativas à profissão do educador surdo, examinando a legislação, principalmente no que diz respeito ao vínculo empregatício, pois muitos profissionais surdos, formados e qualificados como docentes, são contratados como instrutores. Para problematizar a expressão “instrutor de Libras”, atribuída aos profissionais surdos que ensinam Libras, analisamos editais de concursos públicos que trazem em seu texto a expressão “instrutor surdo”. Defendemos a autonomia do professor em suas práticas pedagógicas, ancoradas em uma formação específica e pontuamos a necessidade de diferenciar os termos “instrutor de Libras” e “professor”, para valorizar o trabalho de docência e, sobretudo, para dar visibilidade e espaço ao professor surdo.

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Biografia do Autor

Daniele Silva Rocha, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São Paulo, Brasil

Graduada em Pedagogia com habilitação em Educação Especial pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus Marília/SP e possui Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade de Aprimoramento e Especialização em Surdez: Desenvolvimento e Inclusão pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutoranda e mestra em Educação na linha de pesquisa de Psicologia Educacional pela Faculdade de Educação (FE) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Participou do Grupo de Estudo Surdo (GES) da Faculdade de Educação (FE) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Grupo de Estudos Discursivos em Língua de Sinais (GEDiLS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atuou como professora de Libras para crianças e adolescentes surdos entre 2014 e 2018 na Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem (ATEAL). Atualmente é Professora Assistente I do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - Campus Sorocaba/SP. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: surdez, educação de surdos, políticas públicas, ensino superior, formação do docente surdo, educação bilíngue, práticas pedagógicas e linguísticas. 

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Publicado

2019-11-27

Como Citar

ROCHA, D. S.; NASCIMENTO, L. C. R. Professor ou instrutor? Reflexão sobre a profissão do educador surdo. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 4, 2019. DOI: 10.5216/rs.v4.59944. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/59944. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos