Desenvolvimento de Índice de Condição da Via (ICV) para Avaliação da Qualidade de Sistemas Cicloviário em Áreas Urbanas
DOI:
https://doi.org/10.54686/revjat.v2i.66825Palabras clave:
Sistema Cicloviário, Índice de Condição da Via, Psicologia Ambiental, Nível de ServiçoResumen
Esta pesquisa tem como objetivo desenvolver um índice, chamado Índice de Condição da Via (ICV), a ser usado para avaliar a qualidade de sistemas cicloviários a fim de auxiliar planejadores de sistemas de transportes na implantação e avaliação de sistemas cicloviários; além de aumentar a habilidade de gestores e profissionais na tomada de decisão, apresentando critérios para análises. O ICV foi desenvolvido baseado em constatações sobre o uso da bicicleta como modo de transporte sustentável, nos preceitos da psicologia ambiental e nos métodos de avaliação do nível de serviço aplicados ao transporte. Com isso, foram definidos oito (8) indicadores para compor o ICV, a saber: largura da via, velocidade, topografia, conflitos (estacionamentos, cruzamentos sem sinalização), fluxo de veículos, amenidades, pavimentação (qualidade) e uso do solo. Ao final, normatizou-se o ICV de forma análoga ao proposto por Eastman e Jiang (2010) em que é possível classifica os segmentos em A, B ou C. Nesta escala se o valor apurado do ICV para o segmento estiver entre 0 até 0,33 é considerado ruim (C). De 0,33 até 0,67, o segmento apresenta uma boa situação (B). Quando o índice apresentar valor superior a 0,68, tem-se uma situação muito boa (A).
Descargas
Citas
ALTMAN, I. Environment and Social Behaviour: Privacity, personal space, territory and crowding. Monterre, CA: Brooks/Cole. 1975, 256 p.
ANTP – Associação Nacional de Transporte Público. Sistema de Informações de Mobilidade, Relatório Geral de 2016. Publicado em maio. 2018. Disponível: http://files.antp.org.br/simob/simob-2016-v6.pdf . Acesso em: 03 janeiro, 2020.
BRASIL. Lei n. 9.503, 23 de setembro de 1997. CTB - Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm. Acesso: 08 junho, 2017.
_______. Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana. Caderno de Referência para a Elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades – Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2007. 232 p.
________. Lei n 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Lei Federal de Mobilidade Urbana. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm. Acesso: 26 julho, 2016.
_______. Lei n. 9.503, 23 de setembro de 1997. CTB - Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm. Acesso: 08 junho, 2017.
BELL et. al. Environmental Perception and Cognition In: Bell, P. A. et al. (1996) Environmental Psychology. 5.ed. Fort Worth, TX: Harcourt College Publishers.
COSTA, H. G. Introdução ao método de análise hierárquica: Análise multicritério no auxílio à decisão. XXXVI – SBPO, O Impacto da Pesquisa Operacional nas Novas Tendências Multidisciplinares. 1ª Edição. Niterói, RJ. 2002. p.83-85.
DAVIS, J. Bicycle Safety Evaluation. Auburn University, Auburn City of Chattanooga, and Chattanooga-Hamilton County Regional Planning Commission, Chattanooga, June 1987.
DAVIS, G. A.; WICKLATZ, Trina. Sample-Based Estimation of Bicycle Miles of Travel (BMT). Retrieved from the University of Minnesota Digital Conservancy, 2001. Disponível em: http://hdl.handle.net/11299/742.
DELABRIDA, Z. N. C. A imagem do Uso da Bicicleta: Um estudo entre moradores de Taguatinga. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia. Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2004, 77p.
DIXON, L. B. Bicycle and Pedestrian Level-of-Service Performance Measures and Standards for Congestion Management Systems. Transportation Research Record n.1538, 1996. p. 1- 9.
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de Projetos Geométricos para Travessias Urbanas. Rio de Janeiro – RJ, Brasil, 2010, 392 p.
EASTMAN, R.; JIANG, H. Fuzzy Measures in Multicriteria Evaluation. Application of fuzzy measures in multi-criteria evaluation in GIS, International Journal of Geographical Information Science, 2010, 14:2, 173-184, DOI: 10.1080/136588100240903
EPPERSON, B. Evaluating Suitability of Roadways for Bicycle Use: toward a cycling level of service standart. Transportation Research Record. Washington, DC, United States, 1994. Disponível em: http://onlinepubs.trb.org/Onlinepubs/trr/1994/1438/1438-002.pdf. Acesso: 15 junho, 2016.
EVERETT, P. B. e WATSON, B. G. Psychological Contributions to Transportation. Em D. Stokols & I. Altman (Eds.), Handbook of environmental psychology, vol II (pp. 987-1008). New York: Wiley. DC. 1987.
FISHER et. al. Envirohnmental Psychology, 2ª edição. Nova Yorque, Holt, Rinehart and Winston, 1984.
FHWA – Federal Highway Administration. Guide on Methods to Estimate Non – Motorized Demand Travel. Suporting Documentation. Washington, D.C. USA. July, 1999.
GEHL, J. Cidade para Pessoas. Editora Perspectiva, 3ª Edição, Di Marco, São Paulo, SP, Brasil, 2015, 280 p.
GEIPOT – Grupo Executivo de Integração da Política de Transporte. Planejamento Cicloviário: Diagnóstico Nacional. Brasília, DF. 2001. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BxR5Ri6g5X_ZTXVWS3pyVUdPdDA/view. Acesso: 03 maio de 2015.
GIFFORD, R. Environmental Psichology: Principles and Practical (2ª ed.) Boston, MA: Allyn e Bacon, 1987, 506 p.
GUNTHER, H. Mobilidade e “affordance” como cerne dos Estudos Pessoa-Ambiente. Estudos de Psicologia, 8(2).273-280. 2003. UnB. Brasília, DF. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2003000200009
HALL. E. T. The hidden dimension, New York, Doubleday, 1966. Disponível em: www.philo-online.com/TEXTES/HALL Edward Twichell - The hidden dimension.pdf. Acesso em: 10 janeiro, 2017.
HAMER, L.J., ALMEIDA C.F. Variáveis Psicológicas e o Nível de Serviço que Predizem a Mobilidade Urbana na Implantação de Ciclovias. VII Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável PLURIS 2016. Maceió, AL. Disponível em: https://fau.ufal.br/evento/pluris2016/files/Tema%203%20-%20Mobilidade%20e%20Transportes/Paper1133.pdf
HAMER, L.J.; ALMEIDA C.F.; ANDRADE, K. Contribuição para definição de diretrizes para Implantação de ciclovias com base na identificação do perfil do Usuário potencial de bicicletas: Um estudo no Corredor Universitário de Goiânia. XXIX Congresso de Pesquisa e Ensino de Transporte. Ouro Preto, MG, 2016b.
HAMER, L.J.; ALMEIDA C.F. Variáveis Psicológicas e o Nível de Serviço que Predizem a Mobilidade Urbana na Implantação de Ciclovias. VII Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável PLURIS 2016c. Maceió, CE.
HCM – Highway Capacity Manual. Transportation Research Board. Washington, D.C., EUA: National Research Council, 2000.
HEIMSTRA, N.W.; McFARLING L.H. Psicologia Ambiental. Tradução de Manoel Andrade Schmidt, São Paulo: EPU: Ed. da Universidade de São Paulo, SP. 1978.
HUNTER et. al. Bicycle-motor vehicle crash types: the early. Transportation Research Record 1502,1999 p. 68-74.
LANDIS et. al. Real time human perceptions: toward a bicycle level of service. Transportation Record. Washington D.C. January, 1997. DOI: 10.3141/1578-15
LEE, T. Psicologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Zahar. 1977.
LEWIN, K. Forças Ambientais no Comportamento e Desenvolvimento Infantil. In K.Lewin, Teoria dinâmica da personalidade (pp.71-115) Ed. Cutrix São Paulo, SP, Brasil, 1975.
LYNCH, K. A imagem da cidade. Editora Martins Fontes, Coleção Mundo da Arte, São Paulo, SP. 1997, 240 p.
KIRNER, J. Proposta de um método para a Definição de Rotas Cicláveis em Areas Urbanas, Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de São Carlos , São Carlos, SP, Brasil, 2006, 110f.
KOHLSDORF, M.E. A Apreensão da Forma da Cidade. Editora UnB, Brasília, DF. 1996. 240 p.MORVAL, J. Psicologia Ambiental. Coleção Epigénese, desenvolvimento e psicologia; Tradução de António Viegas. Instituto Piaget. Lisboa, Portugal, 2007. 138 p.
MOSER, G. Psicologia ambiental. Estudos de Psicologia, 3(1), 1998. p. 121-130.
MONTEIRO, F.B.; CAMPOS, V. B. G. Métodos de Avaliação da Qualidade dos Espaços para Ciclistas. Anais do XXV Congresso da ANPET, Belo Horizonte, MG. v2, pp.1242-1253, 2011.
MORVAL, J. Psicologia Ambiental. Coleção Epigénese, desenvolvimento e psicologia; Tradução de António Viegas. Instituto Piaget. Lisboa, Portugal, 2007.
PAIVA, M. Fatores que Influenciam no Uso da Bicicleta de Forma Integrada com o Metrô. Tese de doutorado em Transportes, Publicação T. D – 002A/2013, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, UnB, Brasília, DF, 2013. 206 p.
PEZZUTO, C. C. Fatores que influenciam o uso da bicicleta. Dissertação de Mestrado em Engenharia Urbana – centro de Ciências Exatas, Universidade São Carlos , São Carlos, SP, 2002.
RAMOS, P.A.M. Projecto de Ciclovias. Dissertação de Mestrado, Escola de Engenharia Civil Departamento de Transportes, Universidade de Porto. Lisboa, Portugal, 2008.
SAATY, T.L. The Analytic Hierarqchy Process. Tradução e revisão por Wainer da Silveira e Silva, McGraw-Hill, Makron, São Paulo, SP, Brasil, 1991. pp. 278.
SAATY, T.L. Decision Making with Dependence and Feedback: The Analytic Network Process, RWS Publications, Pittsburgh, PA, USA. 2001.
SOARES, U.P. Procedimento para a Localização de Terminais Rodoviários Interurbanos, Interestaduais de Passageiros. Dissertação em Engenharia de Transporte . COOPPE/UFG, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2006.
SOCKZA, L. Contextos Humanos e Psicologia Ambiental. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, Portugal, 2005.
SOMMER, R. Personal Space. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1969.
SORTON, A.; WALSH, T. Bicycle stress level as a tool to evaluate urban and suburban bicycle compatibility. Transportation Research Record, nº 1438, 1994. pp. 17-24.
STOKOLS, D. Bridging the theoretical and applied facets of Environmental Psychology. American Psychologist, Ed.51a, 1188- 1189. November, 1996. DOI: 10.1037/0003-066X.51.11.1188.
SUSTRANS. The national Cycle Network: Guide and Pratical Details issue 2, Bristol, UK, 1997. Disponível em/; <http: sustrans .org.uk/resoures/technical-guidelines>. Acesso em: 15 Julho 2016.
SUSTRANS. Design Manual Handbook for Cycle-friendly Design. Bristol, UK , 2014. Dispomível em: <http://www.sustrans.org.uk/sites/default/files/file_content_type/sustrans_handbook_for_cycle-friendly_design_11_04_14.pdf. Acesso em 19/03/2017.
TRB – TRANSPORTATION RESEARCH BOARD. Highway Capacity Manual. Washington, D.C., EUA: National Research Council. 2000.
TREVIZANO, W. A.; FREITAS, A. L. P. Emprego do Método de Análise Hierárquica (MAH) na seleção de processadores. In:XXV Encontro Nacional de Engenharia de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 2005.
TUAN, Yi-F. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
USA - UNITED STATES OF AMERICA. Departamento of Transportation. Federal Highway Administration. The ABC’ s of Bikeways. Washington, DC. 1979. Disponível em: <http:www.lume.ufrg.br/bitstream/handle/10183/28577/000769157.pdf?sequence=1>. Acesso em: 13/03/2017.
VILAÇA, L. B. Comportamento sócio-espacial de pessoas em movimento :um estudo exploratório no calçadão da Avenida Engenheiro Roberto Freire. 2008. 188 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Jatobá
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
1.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
4. Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Jatobá e publicaremos a correção num dos próximos números.