E niha wawate rówaihu’u dza’ra: watsu’u da atsimiwai’u nã we i’mãdö’ödzém nã ahã we rómnhõré mõnõ ré hã aldeia Sangradouro ’remhã
A pedagogia Xavante como base epistêmica: relato de experiência como aluno da escola indígena da aldeia Sangradouro (Mato Grosso, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v8.73060Palavras-chave:
pedagogia Xavante, relato de experiência, Escola Estadual Indígena São José SangradouroResumo
Ãhã itsihödö te tihöiba te i’mãnhãrĩ A’uwẽ te rówaihu’u nã hã, e niha te rówaihu tihöiba, ipibu nã wamhã, duré datsimã rówaihu’u nã wamhã, imõrĩ’rata uptabi te ’re höimãnã wamrémé nã rówatsu’u rómnhõrédzéb u hã. Ãhã te ’re höimãnã róti ’rudzahi iwatóbró hawi rómnhõré te hã a’amõ duré wahu (1996), duré mãparané itsihötö wa’õnõ te tihöiba (78 e 79) höimãnã da hã wate ãmã rómnhõrédza’ra mõnõ da waradzu mrémé nã duré a’uwẽ mrémé nã duré wahöimãnãdzém nã wamhã. Ãhã ta ite ró’mãdö, wadza ãmã rówatsu’u we ihöimãnã ré hã wahã rómnhõré’wai ré hã Escola Estadual Indígena São José Sangradouro, daró Tsõ’rehipãrĩ (Sangradouro) ãmãhã.
Este artigo tem como objetivo apresentar resultados introdutórios de um estudo que estou realizando sobre a pedagogia Xavante, como base epistêmica, de cuidar, de orientar e de aconselhar, a qual é importante para o planejamento de ensino da língua na escola. Essa abordagem encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, criada em dezembro de 1996, na qual dois capítulos (78 e 79) tratam do ensino bilíngue e intercultural voltado aos indígenas. Para tratar do assunto, apresentarei um breve relato de minhas experiências como aluno da Escola Estadual Indígena São José Sangradouro, localizada na aldeia Sangradouro, da Terra Indígena do povo Xavante.
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Referências
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