Apontamentos críticos sobre a colonialidade do saber: em defesa da pluralidade na construção do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v3i1.55383Palavras-chave:
Colonialidade do saber, Escrita acadêmica, Interculturalidade CríticaResumo
Neste artigo, problematizamos sobre como o modelo de produção de conhecimento eurocêntrico marginaliza outras epistemologias em nome das alegadas neutralidade e racionalidade instauradas pela geopolítica do conhecimento no mundo moderno/colonial. Interessa-nos, a partir dos estudos decoloniais, discutir como a violência epistêmica é perpetuada, principalmente, através da estruturação da própria universidade. A partir de uma breve análise de manuais de metodologia do trabalhado científico, buscamos apontar como textos veiculados no espaço acadêmico perpetuam a supremacia do conhecimento eurocêntrico. Argumentamos, assim, que a escrita é uma ferramenta que sustenta e mantém fortemente a violência epistêmica na universidade, excluindo identidades, subjetividades e saberes outros. Nesse sentido, apontamos a interculturalidade crítica como uma perspectiva viável para construção de uma universidade mais democrática e comprometida com a pluralidade cultural e epistemológica existente no mundo.Downloads
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Publicado
2018-10-11
Como Citar
SOUZA, N. C. S. de; NASCIMENTO, A. M. do. Apontamentos críticos sobre a colonialidade do saber: em defesa da pluralidade na construção do conhecimento. Articulando e Construindo Saberes, Goiânia, v. 3, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/racs.v3i1.55383. Disponível em: https://revistas.ufg.br/racs/article/view/55383. Acesso em: 21 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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