A escolha e a visão
Iris Murdoch e o existencialismo
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v30i2.83976Palavras-chave:
Iris Murdoch, Jean-Paul Sartre, existencialismo, Richard Hare, filosofia moral – séc. XX.Resumo
O objetivo deste texto é explorar, em traços amplos, um momento na história da filosofia moral do século XX, em que se articula uma determinada crítica à “filosofia moral moderna”. Em particular, procuramos resgatar o uso peculiar que faz Iris Murdoch da etiqueta “existencialismo” para formular sua versão dessa crítica. Em 1953, Iris Murdoch publica o primeiro livro em língua inglesa dedicado a expor o pensamento de Jean-Paul Sartre. Se, de início, Murdoch viu no existencialismo uma filosofia revigorante – um contraponto às estrituras da formação filosófica que recebera em Oxford, ainda sob a influência do positivismo lógico de A.J. Ayer – aos poucos percebe na filosofia moral exposta em O existencialismo é um humanismo uma afinidade subterrânea com a filosofia moral que despontava no contexto britânico com a obra de Richard Hare. Sob o nome genérico de “existencialismo”, então, desenvolve um amplo diagnóstico das falhas da filosofia moral na primeira metade do século XX e, com base nele, começa a esboçar uma visão alternativa que, no entanto, não leva à completude, afastando-se da filosofia acadêmica para dedicar-se à literatura ainda no início dos anos 1960.
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