Nada de técnico e maquinal
repensando a essência da técnica com Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.5216/phi.v29i1.78535Palavras-chave:
Técnica, essência, nada, destino do Ser.Resumo
Esta contribuição reflexiva retoma e repensa a questão da essência da técnica seguindo o fio condutor da meditação de Heidegger. Discute a essência da técnica como o vigor de sua vitalidade, a dinâmica de sua emergência e a doação de consistência. Procura pensar a quididade da técnica, sua condição de possibilidade intrínseca e constitutiva e em que esta mesma reside. Procura trazer à luz como se dá a proveniência historial da técnica na tevcnh (téchnē) grega e na ars romana, e, além disso, como é o modo de ser e de viger da técnica moderna. Por fim, procura pensar a significação histórica da técnica desde a perspectiva do destino do Ser. Faz-se então a tentativa de pensar a essência da técnica e sua ambivalência a partir do jogo entre a com-posição desafiadora, provocadora e exploratória (Ge-stell) e o arquifenômeno da abertura ou parusia inaugural do Ser (Ereignis).
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