O que diria Hannah Arendt sobre o centenário da revolução russa?

Autores

  • José Luiz de Oliveira Universidade Federal de São João Del-Rei, Departamento de Filosofia e Métodos, São João del Rei, Minas Gerais, Brasil, jlos@ufsj.edu.br

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.54207

Palavras-chave:

Centenário, Liberdade, Revolução, Sovietes

Resumo

Ao tratar da ação do homem contemporâneo no que diz respeito à Revolução Russa, Hannah Arendt elabora abordagens no campo da filosofia política. Trata-se de abordagens que, certamente, podem iluminar o tempo presente, principalmente quando comemoramos o centenário dessa importante ruptura ocorrida em1917. Aautora, em suas análises, procura demonstrar que as experiências dos conselhos na Rússia, configurados em Sovietes, se fortaleceram a partir dos movimentos de 1905 por meio de ondas de greves espontâneas. Arendt faz referência ao caráter republicano dos Sovietes. Ou seja, havia um ideal de fundação de uma república baseada na estrutura organizacional dos Sovietes, traduzidos em espaços de liberdade. A movimentação dos Sovietes e do Partido Bolchevique culminou com a tomada do poder. Os rumos assumidos pelo governo de Lênin abriram precedentes para o desenvolvimento posterior quando o Partido, com toda a sua máquina, se tornaria onipotente. Com a ascensão de Stalin ao poder, instaurou-se o domínio total. Isto é, o totalitarismo alcançou o seu clímax com a perseguição e destruição daqueles que foram considerados inimigos objetivos e com a criação de campos de concentração. Com a ascensão de Nikita Khrushchev ao poder, iniciaram-se alguns sinais de destotalitarização da União Soviética.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Luiz de Oliveira, Universidade Federal de São João Del-Rei, Departamento de Filosofia e Métodos, São João del Rei, Minas Gerais, Brasil, jlos@ufsj.edu.br

Downloads

Publicado

07-08-2018

Como Citar

LUIZ DE OLIVEIRA, J. O que diria Hannah Arendt sobre o centenário da revolução russa?. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 307–345, 2018. DOI: 10.5216/phi.v23i1.54207. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/54207. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais